Ibovespa fecha com leve alta em dia de pesquisa eleitoral e decisão do Fed
o Ibovespa fechou o dia com valorização de 0,03% com 78.656 pontos em um dia com alta volatilidade após duas pesquisas eleitorais e a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) de aperto monetário na política econômica norte-americana.
O benchmark da bolsa brasileira chegou a ser cotada com valorização de 1,06% na máxima do dia.
Os investidores reagiram bem a já esperada elevação da taxa de juros pelo Federal Reserve em 0,25 ponto percentual para a faixa de 2,0% a 2,25%, entretanto a coletiva de imprensa do presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, inclinou o mercado para baixo. O texto publicado no site do Fed, retirou uma parte, já conhecida do discurso de Powell pelos investidores, que afirmava que a política norte-americana “segue acomodativa”, deixando o mercado confuso.
Os analistas enxergam esta mudança no texto como o fim do aperto monetário que o Fed propõem desde o começo deste ano. Este foi o quarto aumento da taxa básica de juros feita pelo Federal Reserve em 2018. A reviravolta mercadológica se ilustra com os resultados da Dow Jones que do verde foi para a desvalorização de 0,5%.
As ações do Fed refletiram diretamente no dólar que fechou com queda de 1,39%, cotado a 4,0262 na venda e derrubou o Tesouro dos Estados Unidos, já que se confirmou a subida dos juros mais uma vez este ano e três em 2019
Já no mercado interno, os operadores da bolsa novamente ficaram atentos as pesquisas eleitorais. Hoje o Ibope publicou a sua mais recente apuração à corrida eleitoral.
O cenário mostrado pelo Ibope foi parecido com o da última pesquisa do instituto, na segunda-feira. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 27% das intenções de voto, enquanto Fernando Haddad (PT) tem 21%.
Atrás dos dois líderes, Ciro Gomes (PDT) aparece com 12%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 8% e Marina Silva (Rede) com 6%. João Amoêdo (Novo) figura com 3%, enquanto Álvaro Dias (PODE) e Henrique Meirelles (MDB) aparecem com dois pontos. Guilherme Boulos (PSOL) tem 1%, e o resto não pontua.
A diferença entre a pesquisa divulgada hoje e a de segunda é pequena, e inteiramente contida pela margem de erro. Tanto Haddad quanto Bolsonaro aparecem 1 ponto abaixo da pesquisa de segunda, enquanto Marina e Ciro aparecem um ponto acima.
11% dos entrevistados dizem que votariam branco ou nulo, enquanto 7% dizem não saber ou não quiseram responder.
Quanto à rejeição, a CNI divulga que Bolsonaro também lidera, com 44% dos eleitores dizendo que jamais votariam nele. Em segundo lugar, empate entre Fernando Haddad e Marina Silva, com 27% cada.
Bolsonaro tem também os eleitores mais convictos, com 55% dizendo que não mudariam seu voto de jeito nenhum. Os de Haddad são 49%.
28% dos eleitores dizem que mudariam seu voto para evitar que um candidato do qual não gostam vença a eleição.