Ibovespa em alta nesta quinta-feira (5) com guerra comercial, reforma da Previdência e as falas do Federal Reserve sob atenção.
Por volta das 10h45, o Ibovespa registrava variação positiva de 1,38% alcançando 102.592,79. O mercado nacional está atento às negociações entre EUA e China na disputa comercial.
Além disso, segue no radar dos investidores a votação da PEC da reforma da Previdência e a contenção do FED.
Retomada das negociações
Em mais um capítulo de guerra comercial, os representantes e negociadores dos Estados Unidos e da China, informaram que retornarão as negociações no início de outubro.
De acordo com o comunicado, os dois países concordaram em “trabalhar juntos visando sanções práticas para criar confissões favoráveis para as consultas”, além disso, informaram que “manterão uma estreita comunicação”, antes das negociações iniciarem.
Na última segunda-feira (2), a China anunciou que entrará com um processo na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas pelos Estados Unidos, na guerra comercial.
PEC da reforma da Previdência
Na última quarta-feira (4), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou com 18 votos favoráveis e sete contrários o texto principal da reforma da Previdência.
Depois de aproximadamente nove horas, a CCJ chegou a aprovação do texto do relator Tasso Jereissati (PSDB-CE). A matéria, agora, deve se discutida no plenário.
Importante ressaltar que está é a última fase antes do texto ser introduzido no texto constitucional.
Fed evita uma crise econômica
Na última quarta-feira (4), o presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, disse que irá agir conforme apropriado para evitar que os EUA entre em uma crise econômica.
Williams afirmou que os políticos devem ser mais flexíveis quando o assunto é decisão de política monetária. “Precisamos considerar todas as informações disponíveis e ser flexíveis em nossa resposta”, explicou o presidente do Fed.
A perspectiva dos analistas é de que o Fed irá abaixar novamente as taxas de juros dos EUA, após o corte ocorrido em julho. Williams também disse que aguarda um crescimento em um ritmo mais alto do que a tendência, de 2,0% a 2,5% neste ano, mesmo com um investimento empresarial menor e as incertezas comerciais.
Saiba mais: Presidente do Fed de NY afirma que irá atuar ‘conforme apropriado’
“A inflação baixa é realmente o problema desta era. A perspectiva atual de crescimento moderado, baixo desemprego, mas inflação persistentemente baixa é um reflexo do cenário econômico mais amplo ”, afirmou Williams reiterando que a inflação é uma das questões a serem tratadas pelo Banco Central dos EUA.
Empregos nos EUA
O setor privado dos EUA gerou 195 mil postos de trabalho em agosto deste ano, segundo dados divulgados hoje na pesquisa ADP Employment. O resultado veio acima do que o previsto por analistas, que tinham a expectativa de uma abertura de 149 mil empregos no mês.
O dado do mês anterior foi de 156 mil. O indicador é considerado uma prévia dos dados oficiais sobre o mercado de trabalho do país, tanto para o setor público como privado.
Taxa de desemprego deve permanecer estável nos 3,7% registrados no mês anterior.
Última cotação do Ibovespa
Na última sessão, quarta-feira (4), o Ibovespa encerrou o pregão em alta de 1,52% a 101.200,89 pontos.