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Ibovespa salta 3,08% a 76.358,09 pontos e encerra em 2ª alta consecutiva

Arthur Guimarães

07/04/2020 17:53

Atualizado em: 07/04/2020 20:45

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Ibovespa fecha em alta de 1,49%, a 104.426,37 pontos

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (7) em alta de 3,08%, a 76.358,09 pontos. O principal índice acionário da bolsa brasileira emendou e aumentou os ganhos feitos no dia anterior.

Em vista da desaceleração da pandemia do novo coronavírus, o Ibovespa aumentou o ganhos da última segunda-feira (6). A China, primeiro país epicentro do novo vírus, não registrou pela primeira vez nenhuma morte pela covid-19.Os investidores se animaram com os sinais de possibilidade de declínio da crise do coronavírus.

Além disso, veja o que mexeu com o mercado acionário brasileiro:

Petrobras (PETR4) descobre petróleo em poço da Bacia de Campos
Azul (AZUL4) tem queda de 24% no tráfego de passageiros em março
EcoRodovias (ECOR3) fecha acordo com MP para encerrar processo

Petrobras descobre petróleo em poço da Bacia de Campos

As ações da BR Distribuidora (BRDT3) e da Petrobras (PETR4) registram forte valorização no Ibovespa. Companhia comunicou nesta terça-feira que identificou a presença de óleo em um poço exploratório do bloco Sudoeste de Tartaruga Verde, situado na Bacia de Campos.

Saiba mais: Ibovespa: BR Distribuidora (BRDT3) e Petrobras (PETR4) sobem forte

O poço fica a 130 km de Macaé, no Rio de Janeiro, e é denominado de Natator. Os dados do poço ainda entrarão em fase de análise para que a Petrobras direcione as atividades exploratórias na área.

O bloco Sudoeste de Tartaruga Verde foi adquirido pela Petrobras em setembro de 2018, na 5ª rodada de partilha de produção, informa a petroleira em seu comunicado. Este bloco está situado no chamado ‘Polígono do Pré-Sal’ e a petroleira estatal possui 100% de participação.

Saiba mais: Petrobras (PETR4) descobre petróleo em poço da Bacia de Campos

A Petrobras sobe acompanhando os ganhos do petróleo, com o mercado no aguardo da próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que irá convocar uma reunião virtual na quinta-feira (9) com os países membros para negociar uma trégua na guerra de preços.

A reunião contará ainda com a presença de representantes do Canadá e da Rússia e terá como objetivo um acordo na guerra por participação no mercado de petróleo entre a Arábia Saudita, líder da Organização, e a Rússia.

Azul tem queda de 24% no tráfego de passageiros

A Azul (AZUL4) informou nesta terça-feira que o tráfego de passageiros diminuiu 24,6% em março de 2020, comparado com o mesmo período no ano anterior. Essa redução, segundo a companhia aérea, é devido a pandemia do novo coronavírus

Saiba mais: Azul (AZUL4) tem queda de 24% no tráfego de passageiros em março

A oferta de assentos da Azul também registrou recuo de 17,2% em março deste ano, resultando em uma taxa de ocupação de 73,5%, correspondente a 7,3 pontos percentuais abaixo que o mesmo período em 2019.

“Durante as duas primeiras semanas de março, nós vimos tendências saudáveis de demanda, com o tráfego de passageiros aumentando 20% na comparação anual. Desde então, reagimos rapidamente às mudanças no mercado decorrentes da pandemia do covid-19, com capacidade total caindo mais de 50% ano contra ano nas últimas duas semanas do mês”, afirmou o CEO da companhia John Rodgerson.

EcoRodovias fecha acordo com MP

A EcoRodovias (ECOR3), por meio de sua subsidiária Ecovias, fechou um acordo de persecução cível (ANPC) com o Ministério Público (MP) de São Paulo para encerra um processo que foi aberto contra a empresa. O acordo foi assinado na última segunda-feira (6).

Saiba mais: EcoRodovias (ECOR3) fecha acordo com MP para encerrar processo

O acordo da EcoRodovias terá um custo total de R$ 638 milhões, sendo R$ 450 milhões em obras, R$ 150 milhões em redução de pedágios e R$ 36 milhões em multas, que serão pagas em seis parcelas ao erário paulista, e R$ 2 milhões ao Fundo Estadual de Interesses Difuso (FID).

Dessa forma, a companhia reconhece que houve pagamento de propinas, formação de cartel e repasses de caixa dois em 12 contratos rodoviários fechados com o Governo de São Paulo, entre 1998 e 2015.