O Ibovespa encerrou o pregão desta quarta-feira (25) em alta de 7,5%, a 74.955,57 pontos. O mercado reagiu ao pacote de estímulos à economia norte-americana na ordem de US$ 2 trilhões (R$ 10,15 trilhões).
Confira quais foram as notícias que movimentaram o mercado brasileiro nesta quarta-feira:
- Moody’s prevê queda de 1,6% no PIB brasileiro
- Itaú aumenta sua participação acionária para 5,18% na Alliar;
- Suzano (SUZB3) incorporará participações para reter custos;
- Barclays prevê queda de 0,5% no PIB do Brasil;
- Fechamento dos mercados estrangeiros
Moody’s prevê queda no PIB brasileiro
A agência de classificação de risco Moody’s informou nesta quarta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve cair 1,6% em 2020. Em contrapartida, a agência prevê um avanço de 2,7% em 2021.
Além do corte no PIB do Brasil, a agência também revisou para baixo suas projeções de crescimento para as outras economias que fazem parte do G20. Segundo o relatório divulgado pela agência, a estimativa é que o grupo registre contração de 0,5% neste ano, com alta de 3,2% em 2021.
Para a empresa, os impactos da pandemia do novo coronavírus farão com que as economias do G20 enfrentem “um choque sem precedentes no primeiro semestre de 2020”.
Itaú aumenta sua participação acionária para 5,18% na Alliar
O Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4) aumentou sua participação acionária na Alliar (AALR3) para 5,18%.
O Itaú ainda anunciou que doará R$ 150 milhões devido ao avanço da disseminação do novo coronavírus no Brasil. O banco diz ter “absoluta consciência da gravidade da crise”.
Os recursos serão da Fundação Itaú para Educação e Cultura e do Instituto Unibanco sendo destinado a infraestrutura hospital. Serão comprados equipamentos médicos, como respiradores, e cestas básicas de alimentação e kits de higiene.
Suzano incorporará participações para reter custos
A Suzano (SUZB3) informou nesta quarta-feira (25) que realizará uma Assembleia Geral Extraordinária (AGOE) para decidir a extinção da Suzano Participações, cujo capital social é integralmente detido pela empresa de celulose, e a transferência de todo seu patrimônio para a companhia.
De acordo com o fato relevante da Suzano, o objetivo é “simplificar a estrutura societária do grupo da companhia, com redução de custos administrativos e ganhos de sinergia operacional”.
Para realizar a operação a empresa estima um gasto total de R$ 185 mil, “incluindo os custos para elaboração, publicação e registro dos atos societários, e as despesas com os honorários de avaliador e demais profissionais contratados”. A empresa de celulose ressalta que não identifica fatores de riscos.
Barclays prevê queda de 0,5% no PIB do Brasil.
O Barclays divulgou nesta quarta a projeção do desempenho do PIB brasileiro neste ano. O banco revisou as estimativas para uma previsão de queda de 0,5%.
Na última sexta-feira (20), o Barclays havia cortado sua projeção de aumento de 1,7% para uma alta de 0,4%. As novas estimativas contemplam os 15 dias de quarentena no estado de São Paulo, no entanto o economista-chefe do banco no Brasil, Roberto Secemki, afirmou que o PIB poderia recuar 3% em 2020, a depender da extensão das paralisações.
No início deste ano, o banco britânico projetava uma expansão de 2,3% da economia do Brasil. Em seguida, no mês de fevereiro, o instituição financeira cortou a previsão para 2%, após considerar os efeitos do novo coronavírus (covid-19) para a China e a, consequente, redução da demanda por importações.
Para o economista, o PIB deverá apresentar redução no primeiro trimestre, em comparação com os três meses anteriores. Em seguida, deverá haver um recuo de 3,5% a 4% no segundo trimestre. No entanto, Secemki aponta recuperação da economia na segunda metade do ano.
Bolsas no exterior
Confira os principais índices acionários europeus:
- Londres (FTSE 100): +4,45% – 5.688,20 pontos
- Frankfurt (DAX-30): +1,79%- 9.874,2 pontos
- Paris (CAC-40): +4,47%- 4.432,30 pontos
- Milão (Ftse/Mib): +1,74%- 17.243,68 pontos
- Madri (Ibex-35 ): +3,35%- 6.942,40 pontos
- Lisboa (PSI20): +1,91% – 3.955,62 pontos
Última cotação
Na última sessão, terça-feira, o Ibovespa encerrou em alta de 9,69%, a 69.729,30 pontos.