O Ibovespa opera em alta de 0,17% no início do pregão desta quarta-feira (2), às 10h15, ficando em 128.487 pontos. A leve alta ainda marca o otimismo com os dados do recém divulgado Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 1,2% no primeiro trimestre, e de demais indicadores macroeconômicos que também favoreceram valorização do real frente ao dólar e projetaram melhores expectativas para 2021.
Em termos de papéis específicos, a atenção se volta para o Fleury (FLRY3), que anunciou a compra dois laboratórios, superando o patamar de R$ 1 bilhão investidos em aquisições em cinco anos. No mesmo âmbito, a novata na bolsa Rede D’Or São Luiz (RDOR3) concluiu a aquisição do Hospital Serra Mayor, por meio de sua subsidiária Hospitais Integrados Gávea, em operação de um montante de R$ 130 milhões.
A Marfrig lidera as altas nesta manhã, subindo mais de 3%, um dia depois de a BRF (BRFS3) subir mais de 9%, com uma nova venda em bloco de ações. Na ponta negativa, as ações da B3 caem mais de 4,5%,depois que José de Menezes Berenguer Neto renunciou ao cargo de membro do conselho de administração da companhia.
No mês de maio, o Ibovespa acumulou alta de 6% no mês, terceira alta consecutiva, descolando das bolsas exteriores, fechando em alta. “O índice completa uma sessão de ganhos históricos, com o PIB sendo o principal driver”, ressaltou Rodrigo Franchini, da Monte Bravo Investimentos, sobre o pregão de ontem.
Além disso, o petróleo subiu novamente, com a OPEP mantendo seu acordo inalterado. A organização ressalta um “fortalecimento contínuo dos fundamentos do mercado, mostrando sinais claros de melhora”. Os estoques da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) caem ao passo que há retomada econômica na maior parte do mundo.
O petróleo Brent subia 0,78% a 70,80 dólares por barril, às 10h30 (horário de Brasília).
O premarket dos Estados Unidos demonstra um otimismo moderado, com altas próximas dos 0,20% na maioria das bolsas. O cenário ainda demonstra expectativa para a divulgação do livro bege, às 15h – documento que contém várias informações qualitativas sobre a situação da economia americana.
Vale ressaltar que às 15h discursam diversos membros do Federal Reserve (Fed), como Bostic e Brainard, além de Evans, presidente do Fed de Chicago.
Às 10h, as negociações do dólar apresentavam preço de R$ 5,156, alta de 0,22% no intradia.
Na Europa, todas as bolsas também apresentam um otimismo moderado, com altas na casa dos 0,20%, com investidores cautelosos acerca dos novos dados econômicos.
O Stoxx 600, índice geral dos mercados do continente, apresentou alta de 0,1% durante a madrugada do Horário de Brasília, representando a baixa volatilidade do mercado nesta quarta-feira (2).
Os últimos dados divulgados informaram alta de 0,8% no setor de alimentos e bebidas ao passo que as ações de companhias de mídia caíram 0,6%.
Mais tarde, às 12h45, deve haver o discurso de Weidmann, Presidente do Bundesbank, o Banco Central da Alemanha. Já às 14h10 quem fala é Christine Lagarde, Presidente do Banco Central Europeu.
No Brasil, o mercado segue na onda do otimismo impulsionado pelos indicadores macroeconômicos, como o crescimento de 1,2% do PIB no trimestre, retomando o mesmo nível pré-pandemia. Diversas corretoras e casas de análise revisaram as suas projeções recentemente, antevendo máximas de 142 mil pontos até o fim do ano, como citou o Banco Inter em relatório divulgado na segunda (31).
Destaques do Ibovespa
As altas do Ibovespa, por volta das 10h20, eram:
- Marfrig (MRFG3): +2,92%
- BB Seguridade (BBSE3): +2,24%
- Cemig (CMIG4): +1,17%
- Fleury (FLRY3): +0,86%
Os destaque negativos ficavam por conta das seguintes empresas:
- B3 (B3SA3): -3,22%
- Banco Inter (BIDI11): – 1,25%
- Rumo S.A. (RAIL3): -0,94%
- Cogna (COGN3): -0,47%
Bolsas mundiais
Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,19%
- Londres (FTSE 100): +0,10%
- Frankfurt (DAX 30): +0,16%
- Paris (CAC 40): +0,30%
- Milão (FTSE/MIB): +0,11%
- Hong Kong (Hang Seng): -0,58% (fechada)
- Xangai (SSE Composite): -0,76% (fechada)
- Tóquio (Nikkei 225): +0,46% (fechada)
Última cotação do Ibovespa
No último pregão, na terça-feira (1º), o Ibovespa fechou em alta de 1,63%% a 128.267 pontos, renovando a máxima histórica de fechamento de um dia antes.
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