Ibovespa abre em queda de 1% com reunião da OMS sobre vírus no radar
O Ibovespa abre em queda nesta quinta-feira (23) com reunião da OMS sobre o vírus, adesão do Brasil ao acordo da OMS e a prévia do inflação no radar.
Por volta das 10h30, o Ibovespa variava negativamente a 1,01% alcançando 117.197,60 pontos. O mercado nacional e internacional está atento a reunião da Organização Mundial da Saúde (OMS) para decidir ser o coronavírus é uma emergência global.
Vírus da China
A OMS realizará uma reunião nesta quinta em Paris para decidir se declara o coronavírus da China uma emergência global.
Os mercados permanecem atentos com o surto do “vírus de Wuhan”, originado na China. O governo do país anunciou que o número de pessoas atingidas pela doença chegou a 571, matando 17 pessoas.
As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira (23), de forma mais acentuada em Xangai e Hong Kong, às vésperas do feriado do Ano Novo Lunar chinês. Os mercados chineses ficarão fechados por uma semana a partir da próxima sexta-feira (24).
Segundo o banco norte-americano Goldman Sachs, por conta do vírus que está infestando a China, maior consumidor mundial de petróleo, o preço do barril da commodity terá um impacto negativo de US$ 3 dólares.
“Traduzindo o impacto estimado do SARS sobre a demanda em volumes de 2020 apontaria para um choque negativo potencial de 260.000 barris por dia na demanda global por petróleo”, informou o Goldman em nota na última terça.
OMC
O presidente Jair Bolsonaro informou nesta quinta-feira, por meio de sua conta pessoal do Twitter, que autorizou o início da adesão do Brasil ao Acordo de Compras Públicas da Organização Mundial do Comércio (OMC).
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“Em respeito ao dinheiro do pagador de imposto, buscaremos licitações mais transparentes e com ampla concorrência internacional, abrindo ainda um mercado de USD 1,7 trilhão/ano para empresas brasileiras”, escreveu o mandatário.
IPCA-15
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) apresentou alta de 0,71% em janeiro na comparação mensal, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2019, a pesquisa apontou um aumento de preços de 1,05%.
Este é o maior resultado mensal desde 2016. Naquele mês, a pesquisa apontou uma alta de 0,92%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,34% (ante os 4,30% esperados pelos economistas), acima dos 3,91% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro do ano passado, a taxa foi de 0,30%.
O grupo Alimentação e bebidas foi o destaque da divulgação desta quinta-feira, com uma queda de 2,59% em dezembro na base mensal para 1,83% em janeiro.
Última cotação do Ibovespa
Na última sessão, quarta-feira (24), o Ibovespa encerrou em alta de 1,17%, a 118.391,36 pontos.