O Ibovespa abriu a sessão desta terça-feira (05) em leve alta, e por volta das 10h20, o índice avançava 0,12% a 128.498 pontos.
O petróleo tem perdas próximas a 1% nesta manhã, enquanto a Petrobras tem leve avanço: Petrobras ON (PETR3) sobe 0,10% a R$ 41,09 e Petrobras PN (PETR4) ganha 0,22% a R$ 40,17.
Já o minério de ferro fechou em direção mista nesta madrugada, na China, com os investidores ainda avaliando as metas econômicas do gigante asiático. A Vale (VALE3), por sua vez, cai 1,36% a R$ 65,82, repercutindo o rebaixamento das ações por parte do BTG Pactual (BPAC11).
A maior alta do início de sessão é da Cogna (COGN3), +5,81% a R$ 2,73, após a XP elevar a recomendação para as ações. A Azul (AZUL4), que estaria interessada na compra da Gol (GOLL4), vem na sequência com +4,79% a R$ 12,47, e Hapvida (HAPV3) completa o top-3 com +3,06% a R$ 3,71.
Na ponta negativa, a Vibra (VBBR3) lidera as perdas com -3,88% a R$ 25,53, após divulgação de balanço. Pão de Açúcar (PCAR3), que anunciou follow-on, vem na sequência com -1,94% a R$ 3,53, e a já citada Vale completa a lista dos piores desempenhos.
No radar dos investidores
Um dos destaques do dia é a China, que estabeleceu meta de crescimento de 5% do PIB para este ano, mesmo número de 2023. No entanto, analistas estão céticos de que a economia chinesa consiga crescer neste patamar. Enquanto isso, o PMI de serviços do gigante asiático teve leve queda em fevereiro, registrando 52,5 pontos, ante 52,7 em janeiro.
No Brasil, o índice de preços ao produtor teve queda de 0,31% em janeiro ante dezembro, conforme divulgado hoje pelo IGBE. Na Europa, a queda foi de 0,90%, acima do consenso que previa recuo de 0,10%.
Já o Boletim Focus, divulgado nesta manhã, prevê alta de 1,77% para o PIB brasileiro em 2024, com inflação de 3,76%, dólar a R$ 4,93 e Selic a 9%.
No noticiário corporativo, os investidores devem repercutir sobretudo a notícia de que a Azul tem interesse na compra da Gol; o follow-on anunciado pelo GPA; o rebaixamento das ações da Vale pelo BTG Pactual e a elevação dos papéis da Cogna pela XP.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Cotação do dólar
A cotação do dólar hoje avança 0,10% a R$ 4,9501.
Bolsas asiáticas: meta de crescimento da China decepciona
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira (05), após anúncios da China para impulsionar sua economia aparentemente falharem em impressionar os investidores.
Esse cenário pode influenciar nas negociações do Ibovespa hoje. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,65%, aos 128.340,54 pontos.
Na abertura de sua reunião legislativa, a China estabeleceu meta de crescer “em torno de” 5% este ano, a mesma do ano passado. Para o banco holandês ING, será mais difícil cumprir o objetivo em 2024, visto que muitos dos impulsos à economia decorrentes de medidas tomadas durante a pandemia de covid-19 irão gradualmente diminuir. Pequim também ampliou seu orçamento de defesa em 7,2% e anunciou planos de emitir o equivalente a US$ 139 bilhões em títulos ultralongos especiais.
Na China continental, as medidas foram recebidas com comedimento. O índice Xangai Composto teve modesta alta de 0,28%, a 3.047,79 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,59%, a 1.718,31 pontos.
Já pesquisa da S&P Global/Caixin mostrou que o PMI de serviços chinês diminuiu para 52,5 em fevereiro, contrariando previsão de que seguiria no patamar de 52,7 do mês anterior. O resultado sugere expansão do setor em ritmo um pouco mais contido.
Liderando perdas na Ásia, o Hang Seng sofreu expressiva queda de 2,61% em Hong Kong, a 16.162,64 pontos, pressionado por um tombo de mais de 4% em seu subíndice de tecnologia.
Em outras partes da região, o japonês Nikkei registrou baixa marginal de 0,03% em Tóquio, a 40,097,63 pontos, depois de atingir novo pico histórico na sessão anterior, e o Kospi caiu 0,93% em Seul, a 2.649,40 pontos, após dados apenas confirmarem que o Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul teve expansão anual de 2,2% no quarto trimestre do ano passado.
Por outro lado, o Taiex garantiu avanço de 0,42% em Taiwan, a 19.386,92 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana acompanhou o mau humor predominante da Ásia e ficou no vermelho pelo segundo dia consecutivo. O S&P/ASX 200 caiu 0,15% em Sydney, a 7.724,20 pontos.
Bolsas da Europa caem com decepção na China
As bolsas europeias operam em leve baixa na manhã desta terça-feira, após anúncios da China falharem em impressionar os investidores e também na esteira de revisão de dados de atividade (PMIs) de serviços da região.
Confira o desempenho dos índices por volta de 07h50:
Londres (FTSE100): -0,07% a 7.634 pontos
Frankfurt (DAX): -0,14% a 17.687 pontos
Paris (CAC 40): -0,08% a 7.950 pontos
Madrid (Ibex 35): -0,25% a 10.045 pontos
Europa (Stoxx 50): -0,26% a 4.900
Iniciando sua mais importante reunião anual de líderes, a China estabeleceu meta de crescer “em torno de” 5% em 2024, repetindo o objetivo do ano passado. Pequim também ampliou seu orçamento de defesa em 7,2% e anunciou planos de emitir o equivalente a US$ 139 bilhões em títulos ultralongos especiais. As medidas, porém, foram recebidas com comedimento na Ásia e a maioria das bolsas locais fechou no vermelho hoje.
Na Europa, os PMIs de serviços de fevereiro sofreram leve revisão. O da zona do euro foi ajustado para cima, a 50,2, assim como o da Alemanha, a 48,3, mas o do Reino Unido foi recalculado para baixo, a 53,8.
Logo mais, a atenção vai se voltar para dados da inflação ao produtor (PPI) da zona do euro referentes a janeiro. Já no fim da manhã, estão previstos PMIs de serviços dos EUA.
*Com informações da Dow Jones Newswires, Associated Press e Estadão Conteúdo
Último fechamento do Ibovespa
O Ibovespa encerrou a sessão de ontem (04) em queda de 0,65%, aos 128.340,54 pontos.