O Ibovespa. que abriu a sessão desta terça-feira (30) no negativo, manteve o viés de baixa e fechou o pregão em queda de 0,86%, aos 127.401,81 pontos.
O petróleo fechou em alta (WTI para março subiu 1,35% e o Brent para abril avançou 0,82%), enquanto a Petrobras fechou em queda: Petrobras ON (PETR3) recuou 0,12% a R$ 42,31 e Petrobras PN (PETR4) caiu 0,62%, a R$ 40,32.
A Vale (VALE3) cedeu 0,43% a R$ 68,87. Nesta madrugada, o minério de ferro fechou em queda em Qingdao, na China.
A maior alta do Ibovespa foi de Suzano (SUZB3), +2,56% a R$ 52,10. Na ponta negativa, a Gol (GOLL4) despencou 27% a R$ 2,87.
Mercado em NY
As bolsas de Nova York operam mistas, com os investidores repercutindo os balanços da semana e à espera da decisão do Fomc.
Confira o desempenho do mercado em NY no fechamento:
- Dow Jones: +0,35% a 38.467 pontos
- S&P500: -0,06% a 4.924 pontos
- Nasdaq: -0,76% a 15.509 pontos
No radar dos investidores
O Boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central reduziu, pela terceira semana seguida, a sua previsão para o IPCA, indicador oficial de inflação no Brasil. A estimativa para a taxa de juros, a Selic, segue em 9,00% ao final deste ano.
Além disso, o mercado segue na expectativa pelas decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos, a serem divulgadas amanhã.
Nesta terça-feira, teve início a temporada de balanços no Brasil. Os resultados de maior peso, no entanto, são esperados a partir de amanhã, com o Santander (SANB11).
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Cotação do dólar
A cotação do dólar fechou em queda de 0,01% a R$ 4,9454.
Bolsas asiáticas caem com Evergrande
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira (30), à medida que investidores continuam digerindo a ordem de liquidação da China Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês.
Ontem, a Justiça de Hong Kong determinou que a Evergrande seja liquidada, depois de a problemática incorporadora não conseguir reestruturar suas dívidas com credores. Negócios com ações da empresa seguem suspensos.
Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 1,83%, a 2.830,53 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 2,70%, a 1.593,12 pontos. No setor imobiliário, as ações da China Enterprise e da Seazen Holdings tombaram 9,9% e 5%, respectivamente.
Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 2,32%, a 15.703,45 pontos, também pressionado por papéis de incorporadoras como Hang Lung Properties (-8,4%) e Longfor Group (-6,3%).
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi registrou baixa marginal de 0,07% em Seul, a 2.498,81 pontos, e o Taiex cedeu 0,47% em Taiwan, a 18.034,63 pontos.
O sentimento de cautela também prevaleceu antes da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), a ser anunciada amanhã (31).
Exceção na região, o japonês Nikkei apresentou leve alta de 0,11% em Tóquio hoje, a 36.065,86 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana também driblou o mau humor da Ásia e garantiu o sétimo pregão consecutivo de ganhos. O S&P/ASX 200 avançou 0,29% em Sydney, a 7.600,20 pontos.
Europa fecha no positivo
As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, com os ganhos limitados no mercado de Frankfurt, após dados preliminares de atividade indicarem contração econômica da Alemanha. Entre as ações individuais, as do BBVA dispararam com o anúncio pelo banco espanhol de novo plano de recompra de ativos, na sequência do aumento do lucro. O ímpeto fez com que o IBEX-35, principal referencial da Bolsa de Madri, retomasse patamar acima de 10 mil pontos. A Renault subiu após a montadora desistir dos planos de listagem separada de seus negócios com veículos elétricos e software.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,18%, aos 16.972,34 pontos. O desempenho ficou aquém da alta do FTSE-100, de Londres, que avançou 0,44%, aos 7.666,31 pontos e do CAC-40, de Paris, que ganhou 0,48%, aos 7.677,47 pontos. A economia da zona euro estagnou nos últimos três meses de 2023, após uma contração de 0,1% no período anterior, mostraram estimativas preliminares. O bloco comum evitou uma recessão no final do ano passado, num contexto de crescimento melhor do que o esperado da Espanha e Itália, enquanto a economia francesa estagnou e a da Alemanha registrou contração de 0,3%.
Em Madri, o índice referencial IBEX-35 subiu 1,51%, para fechar em 10.039,30 pontos. A principal alta porcentual foi do BBVA, que avançou 6,16% após informar que planeja realizar uma recompra de ações equivalente a US$ 846 milhões diante do aumento do lucro no quarto trimestre, o que induziu um novo recorde no desempenho anual. O banco espanhol informou, nesta terça-feira, que o lucro líquido nos três meses até ao final de dezembro foi de 2,06 bilhões de euros, acima dos 1,58 bilhão de euros no mesmo período de 2022 e da expectativa de 1,96 bilhão de euros, de acordo com o consenso dos analistas fornecido pelo banco. O lucro anual foi de 8,02 bilhões de euros.
Em Paris, os papéis da Renault terminaram o pregão em alta de 1,31%. A empresa informou que, considerando as atuais condições do mercado acionário e a maior geração de caixa, decidiu cancelar o processo de IPO da Ampere, a unidade que engloba os negócios com carros elétricos e software, segundo comunicado no site da montadora.
Em Milão, o FTSE MIB fechou com ganho de 1,29%, aos 30.623,27 pontos. O PSI-20, benchmark da Bolsa de Lisboa, marcou alta de 0,63%, aos 6.292,61 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
Ibovespa na segunda-feira
O Ibovespa encerrou a sessão de ontem (29) em queda de 0,36%, aos 128.502,66 pontos.