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Ibovespa recua aos 126 mil com tombos de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4); mineradoras lideram perdas e Natura (NTCO3) sobe

Mercado de ações. Foto: iStock

Mercado de ações. Foto: iStock

O Ibovespa iniciou a sessão desta segunda-feira (11) em queda, e por volta das 10h20, recuava 0,68%, aos 126.212 pontos.

O petróleo tem quedas na casa de 0,30% nesta manhã, enquanto a Petrobras segue a tendência negativa: Petrobras ON (PETR3), -1,76% a R$ 36,32 e Petrobras PN (PETR4), -1,94% a R$ 35,42. O tema dos dividendos ainda pesa na estatal, e além disso, está marcada para hoje uma reunião entre o presidente da República e o presidente da companhia, o que faz com que o mercado siga em alerta.

Já o minério de ferro despencou 7% nesta madrugada na China, com acúmulo de estoques em meio a uma baixa demanda do gigante asiático. Com isso, a Vale (VALE3) cai 2,70% a R$ 64,22. Os investidores também repercutem a decisão da mineradora de manter o atual CEO, Eduardo Bartolomeu, até dezembro.

A maior alta do Ibovespa é de Natura (NTCO3), +1,08% a R$ 17,77. Petroreconcavo (RECV3), na contramão do petróleo e da Petrobras, vem na sequência com +1,03% a R$ 21,59, e CPFL (CPFLE3) completa o top-3 com +0,97% a R$ 34,52, seguida por Dexco (DXCO3), 1,22% a R$ 8,30.

Na ponta negativa aparecem as empresas de mineração e siderurgia. CSN Mineração (CMIN3) lidera as perdas com -3,19% a R$ 5,76, seguida por Usiminas (USIM5), -2,85% a R$ 10,55 e a já citada Vale. Logo atrás ainda aparecem Bradespar (BRAP4), a holding da Vale, com -2,09% a R$ 20,12 e CSN (CSNA3), -2,02% a R$ 15,98.

No radar dos investidores

O dia hoje é de agenda esvaziada, e os investidores aguardam dados de inflação no Brasil (IPCA) e nos Estados Unidos (CPI) a serem divulgados amanhã.

Por aqui, o mercado deve repercutir a decisão, por parte da Vale, de manter o atual CEO, Eduardo Bartolomeo, até dezembro. Além disso, os dividendos da Petrobras, que decepcionaram o mercado no final da semana passada, devem seguir em pauta, uma vez que o presidente da República deve se reunir com o presidente da estatal hoje.

Entre os destaques corporativos também está a Casas Bahia (BHIA3), que adiou a divulgação de seu balanço de 13 de março para 25 de março.

Vale lembrar que, com o início do horário de verão nos Estados Unidos, o Ibovespa passa, a partir de hoje, a fechar às 17h. Já as bolsas de Nova York iniciam a sessão às 10h30 (Brasília).

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotação do dólar

A cotação do dólar hoje opera próxima à estabilidade, com +0,02% a R$ 4,9817.

China fecha em alta com dados de inflação

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira (11), com ganhos na China após novos dados de inflação e perdas em Tóquio após revisão do Produto Interno Bruto (PIB) japonês.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,74%, a 3.068,46 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,12%, a 1.756,18 pontos. No fim de semana, pesquisa oficial mostrou que os preços ao consumidor chinês subiram 0,7% na comparação anual de fevereiro, depois de caírem nos quatro meses anteriores. A última leitura ajudou a abafar temores de deflação na segunda maior economia do mundo.

Já a reunião anual do legislativo chinês chegou ao fim hoje sem grandes novidades em termos de políticas. No começo do evento, há quase uma semana, Pequim definiu que a China buscará crescer em torno de 5% em 2024, repetindo a meta do ano passado.

Em Tóquio, o índice Nikkei teve expressiva queda de 2,19%, a 38.820,49 pontos, após revisão para cima do PIB do Japão reforçar expectativas de que o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) irá começar a apertar sua política monetária ultra-acomodatícia. Entre outubro e dezembro, o PIB japonês cresceu 0,1% ante os três meses anteriores, evitando uma recessão técnica. Originalmente, havia sido estimada queda de 0,1% no período.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng subiu 1,43% em Hong Kong, a 16.587,57 pontos, com a ajuda de ações de tecnologia, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,77% em Seul, a 2.569,84 pontos, e o Taiex registrou modesta perda de 0,30%, a 19.726,08 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana sofreu hoje sua maior queda diária em um ano, após fechar o pregão anterior com nova máxima histórica. O índice S&P/ASX 200 recuou 1,82% em Sydney, a 7.704,20 pontos, pressionado por ações de mineradoras e de bancos.

Bolsas da Europa caem à espera de CPI dos EUA

As bolsas europeias iniciaram a semana em baixa, acompanhando o fraco desempenho em parte da Ásia, enquanto investidores cautelosamente ficam às margens dos negócios antes de novos dados de inflação dos EUA.

Confira o desempenho dos índices por volta das 07h50:

Londres (FTSE100): -0,40% a 7.629 pontos
Frankfurt (DAX): -0,53% a 17.714 pontos
Paris (CAC 40): -0,33% a 8.001 pontos
Madrid (Ibex 35): -0,16% a 10.289 pontos
Europa (Stoxx 50): -0,54% a 4.935 pontos

Investidores na Europa aguardam nova pesquisa sobre a inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, a ser divulgada na terça-feira (12). O indicador costuma influenciar expectativas para a trajetória dos juros básicos americanos.

O tom negativo nos mercados europeus vem após as bolsas da Ásia e do Pacífico fecharem sem direção única hoje, com perdas particularmente expressivas em Tóquio e Sydney.

Também pesa no sentimento os índices futuros das bolsas de Nova York, que caem levemente na manhã desta segunda-feira, após Wall Street encerrar a última semana no vermelho.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

Último fechamento do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a sessão de sexta-feira (08) em queda de 0,99%, aos 127.070,79 pontos.

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