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Ibovespa cai aos 127 mil pontos com Petrobras (PETR4) despencando 11%; Banco do Brasil (BBAS3) recua, Prio (PRIO3) sobe e dólar avança

Ibovespa. Foto: iStock

Ibovespa. Foto: iStock

O Ibovespa abriu a sessão desta sexta-feira (08) em queda, e por volta das 10h20, o índice recuava 0,46%, aos 127.737 pontos.

O petróleo cai cerca de 0,50% nesta manhã, mas hoje, o que realmente impacta a Petrobras é o balanço divulgado na noite de ontem e, mais do que isso, a decepção do mercado em relação aos dividendos extraordinários da companhia, que não foram anunciados. Petrobras ON (PETR3) tomba 11,63% a R$ 36,45 e Petrobras PN (PETR4) despenca 11,02% a R$ 35,94.

Já o minério de ferro fechou em queda nesta madrugada em Qingdao, na China. A Vale (VALE3), por sua vez, recua 0,35% a R$ 66,30.

A maior alta do Ibovespa no início de sessão é da Prio (PRIO3), +2,86% a R$ 44,61. Na sequência aparecem 3R Petroleum (RRRP3), +2,18% a R$ 27,69 e Eneva (ENEV3), +1,39% a R$ 12,43.

Para além das ações ordinárias e preferenciais da Petrobras, que lideram as quedas, Petz (PETZ3) cai 5,76% a R$ 3,76 após o balanço, Banco do Brasil 9BBAS3), recua 3,79% a R$ 56,17 e Fleury 9FLRY3) perde 2,68% a R$ 15,25.

No radar dos investidores

O grande destaque no mercado doméstico deve ficar por conta da Petrobras e das repercussões acerca dos dividendos da petroleira. Diversos relatórios sobre a empresa estão sendo divulgados, com alguns analistas rebaixando a recomendação das ações da Petrobras de compra para neutra.

Além disso, deve estar no radar dos investidores hoje o payroll, relatório de emprego nos Estados Unidos, que promete dar mais pistas sobre a condução da política monetária por lá. Nos últimos dias, Jerome Powell, presidente do Fed, reiterou que os juros devem cair ainda este ano, embora as preocupações inflacionárias sigam no radar.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Cotação do dólar

A cotação do dólar hoje sobe 0,75% a R$ 4,9718.

Bolsas asiáticas fecham em alta com expectativa por corte de juros nos EUA

As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta sexta-feira (08), após Wall Street reagir com ganhos ontem a novas indicações de que os EUA estão mais próximos de cortar seus juros básicos.

Hoje, liderando o movimento na região asiática, o sul-coreano Kospi avançou 1,24% em Seul, a 2.680,35 pontos, enquanto o Hang Seng subiu 0,76% em Hong Kong, a 16.353,39 pontos. O japonês Nikkei teve modesta alta de 0,23% em Tóquio, a 39.688,94 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,47% em Taiwan, a 19.785,32 pontos.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,61%, a 3.046,02 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto mostrou avanço de 1,07%, a 1.719,71 pontos. Ações de tecnologia e telecomunicações tiveram forte desempenho após o ministro chinês do setor prometer consolidar e aperfeiçoar as vantagens competitivas da China na área, durante a reunião anual do Congresso Nacional do Povo, segundo a mídia estatal.

Na Oceania, a bolsa australiana encerrou o pregão em nível recorde pelo segundo dia consecutivo. O S&P/ASX 200 avançou 1,07% em Sydney, ao patamar inédito de 7.847,00 pontos.

O bom humor na Ásia e no Pacífico veio após o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, dizer ontem que o Fed “não está longe” de estar capacitado para começar a reduzir juros, em seu segundo dia de depoimento no Congresso americano. Os mercados vêm precificando que o primeiro corte de juros do Fed virá em junho.

Em reação a Powell, as bolsas de Nova York subiram ontem, com nova máxima de fechamento do S&P 500.

Nas próximas horas, os EUA divulgam relatório de emprego mensal, o chamado payroll, que é fundamental para a trajetória dos juros básicos americanos.

Europa opera mista

As bolsas europeias operam mistas na manhã desta sexta-feira, enquanto investidores aguardam leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e novos dados de empregos dos EUA.

Confira o desempenho dos índices por volta das 08h:

Londres (FTSE100): -0,36% a 7.664 pontos
Frankfurt (DAX): -0,18% a 17.836 pontos
Paris (CAC 40): +0,18% a 8.030 pontos
Madrid (Ibex 35): +0,12% a 10.331 pontos
Europa (Stoxx 50): +0,11% a 4.979 pontos

O destaque do dia é o relatório de emprego mensal dos EUA, o chamado payroll, que é crucial para definir a trajetória dos juros básicos americanos. Nos últimos dias, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, reafirmou que o Fed provavelmente começará a reduzir juros este ano.

Ontem, o Banco Central Europeu (BCE) deixou seus juros inalterados pela quarta vez seguida, mas sua presidente, Christine Lagarde, reafirmou que o primeiro corte de juros virá antes que a inflação ao consumidor (CPI) na zona do euro volte à meta oficial de 2%. Em fevereiro, a taxa anual do CPI do bloco ficou em 2,6%.

Antes do payroll, a Eurostat divulga a terceira e última leitura do PIB da zona do euro referente ao fim do ano passado. Segundo levantamentos anteriores, o PIB do bloco ficou estável no quarto trimestre de 2023 ante os três meses anteriores e mostrou leve alta de 0,1% na comparação anual.

Mais cedo, a Alemanha divulgou a produção industrial de janeiro, que aumentou 1% ante o mês anterior, mais do que o esperado. Também em janeiro, o índice de preços ao produtor (PPI) alemão teve queda anual de 4,4%, menor do que o recuo de 5,1% de dezembro.

*Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

Último fechamento do Ibovespa

O Ibovespa encerrou a sessão de ontem (07) em queda de 0,43%, aos 128.339.76 pontos.

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