Nesta quinta-feira (15), o principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa, começou o dia em alta, recuperando as perdas do dia anterior. Às 10h21 (horário de Brasília) o IBOV marcava 127.374,57 pontos, em alta de 0,28%.
Após a divulgação dos dados do Boletim Focus nesta manhã – em dia atípico em razão do feriado de Carnaval – a revisão do mercado financeiro indicou uma leve alta para o IPCA de 2024 de 3,81% para 3,82%.
Na agenda internacional, discursos de dirigentes do Federal Reserve, o banco central americano “Fed”, está entre os destaques.
No Brasil, o leilão de LTN e NTN-F do Tesouro, que acontece às 11 horas, atrai o noticiário.
Petróleo e minério: Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) caem no Ibovespa
As companhias de petróleo juniores acumulam ganhos nesta manhã, com PetroReconcavo (RECV3) na liderança (+0,92%) e demais: Enauta (ENAT3) +0,42%; PRIO, antiga PetroRio (PRIO3) +0,61%; 3R Petroleum (RRRP3) +0,36%.
A Petrobras (PETR4), por sua vez, perde -0,17%, com os papeis de PETR4 negociados por volta de R$ 40,92 e PETR3 a R$ 42,12 (-0,45%).
Entre as mineradoras, o cenário é misto com Vale (VALE3) em queda e CSN Mineração (CMIN3) liderando alta.
- Aura Minerals (AURA33): -0,61%;
- Bradespar (BRAP3): +0,44%
- CSN Mineração (CMIN3): +1,91%;
- Vale (VALE3): -0,33%.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Puxando as altas da bolsa da valores nesta quinta-feira (15), está a Alpargatas (ALPA4), +5,41%, seguida pela Casas Bahia (BHIA3), +5,18%, e a Sabesp (SBSP3) +4,84%.
Na outra ponta, a Eneva (ENEV3) lidera as quedas do Ibovespa com uma desvalorização de -1,86% nos papeis. Atrás dela, a Locaweb (LWSA3), -1,28%, e a Rumo (RAIL3), -1,05%.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Cotação do dólar
O dólar às 11h15 acumula uma queda de 0,056%, cotado a R$ 4,9670.
A cotação do dólar segue a movimentação externa sobre a moeda americana em um contexto de curva descendente de Treasuries e ganhos nas bolsas internacionais.
Ainda hoje são aguardados os discursos do diretor do Fed, Christopher J. Waller (15h), e do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic (21h).
Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas e do Pacífico encerraram os negócios hoje em clima positivio.
A predominância do apetite por risco na Ásia e no Pacífico veio após as bolsas de Nova York se recuperarem parcialmente ontem das fortes perdas que haviam amargado no dia anterior, quando dados da inflação ao consumidor (CPI) dos EUA superaram as expectativas.
A maior alta é a da bolsa de Tóquio, onde o índice Nikkei subiu 1,21%, a 38.157,94 pontos, renovando máxima em 34 anos. Exceção na região asiática, o sul-coreano Kospi caiu 0,25% em Seul, a 2.613,80 pontos.
Bolsas na zona do euro
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã de hoje, na esteira de uma série de balanços de pesos-pesados da região, dados mostrando que o Reino Unido entrou em recessão e novas projeções para o crescimento e inflação da zona do euro.
Com fraqueza da economia do Reino Unido aumenta-se a chance de que o Banco da Inglaterra (BoE) comece a reduzir juros mais cedo do que se imaginava.
A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse mais cedo que o processo de desinflação na zona do euro deverá continuar, mas reiterou que a instituição precisa ter certeza de que conseguirá atingir sua meta de inflação de 2% de forma sustentável.
Há pouco, a União Europeia cortou sua projeção de avanço do PIB da zona do euro em 2024, de 1,2% para 0,8%, mas reduziu também sua expectativa para a inflação do bloco este ano, de 3,2% para 2,7%.
Às 7h28 (de Brasília), a Bolsa de Londres tinha alta marginal de 0,03%, a de Paris avançava 0,80% e a de Frankfurt subia 0,68%. Já a de Milão ganhava 0,85%, enquanto as de Madri e Lisboa caíam 0,05% e 0,01%, respectivamente.
(Com informações de Estadão Conteúdo)