Ibovespa opera em queda e tenta manter 119 mil pontos; Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) caem

Após recuar quase 1% na última semana, o Ibovespa iniciou as negociações desta segunda-feira (17) operando no vermelho. Por volta das 10h10, o principal índice acionário está caindo 0,21%, aos 119.407,21 pontos.

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As cotações das commodities no exterior estão refletindo em importantes ativos do índice Bovespa nesta manhã. Por volta das 10h15, os papéis da Vale (VALE3) caem 0,93%, a R$ 60,06, acompanhando a variação negativa de 1,69% do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, no primeiro pregão da semana. 

Além disso, acompanhando o recuo das cotações do petróleo, as ações da Petrobras também estão operando no vermelho: Petrobras ON (PETR3) recua 0,41%, a R$ 36,48, por volta das 10h17, e Petrobras PN (PETR4) cai 0,35%, a R$ 34,56, no mesmo horário.

As varejistas também iniciaram a sessão caindo em bloco. Por volta das 10h30, os papéis do Grupo Casas Bahia (BHIA3) caem 0,99%, a R$ 6,02. No mesmo horário, as ações da Magazine Luiza (MGLU3) recuam 1,49%, a R$ 11,27, enquanto Lojas Renner (LREN3) registra queda de 0,31%, a R$ 12,75.

O que deve movimentar o Ibovespa hoje?

O mercado brasileiro inicia a semana com os olhares voltados para a decisão de juros do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontecerá na quarta-feira (19). A expectativa dos analistas é de que a taxa Selic se mantenha em 10,50% ao ano.

Nesta manhã, o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, revisou para cima as projeções para a inflação e para taxa Selic em 2024, enquanto as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) recuaram. A estimativa para o IPCA neste ano subiu de 3,90% para 3,96%, enquanto a previsão para a inflação de 2025 avançou de 3,78% para 3,80%. 

Já em relação à Selic, a projeção passou de 10,25% para 10,50% em 2024, enquanto a estimativa para 2025 avançou de 9,25% para 9,50%. Por outro lado, os analistas reduziram a mediana das projeções para o PIB de 2,09% para 2,08% em 2024. Para 2025, a estimativa foi mantida em 2%. 

No exterior, os investidores acompanharam a decisão de política monetária do Banco do Povo da China (PBoC), o banco central chinês, que manteve as principais taxas de juros do país inalteradas. 

Além disso, o mercado reagiu também aos dados de produção industrial do país asiático. Em maio, o indicador avançou 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O número veio abaixo das estimativas dos analistas consultados pela FactSet, que previam um avanço de 6%. 

Cotação do dólar

O dólar comercial está operando em alta novamente nesta segunda-feira e ultrapassando a casa dos R$ 5,40. Por volta das 10h30, a moeda norte-americana sobe 0,53%, negociada em R$ 5,410 na compra e R$ 5,411 na venda.

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Bolsas caem na Ásia e oscilam na Europa

Após a decisão de juros na China e a divulgação dos dados de produção industrial do país, as bolsas asiáticas fecharam o pregão desta segunda-feira (17) majoritariamente em baixa. Na China continental, o índice Xangai caiu 0,55%, a 3.015,89 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto ficou praticamente estável, com alta marginal de 0,05%, a 1.690,43.

Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei sofreu expressiva baixa de 1,83% em Tóquio, a 38.102,44 pontos, pressionado por ações e incorporadoras, enquanto o Hang Seng teve ligeira perda de 0,03% em Hong Kong, a 17.936,12 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,52% em Seul, a 2.744,10 pontos, e o Taiex registrou leve perda de 0,04%, a 22.496,53 pontos, depois de atingir sucessivas máximas históricas na semana passada.

Já na Europa, os principais índices acionários estão operando sem direção definida, à medida que os investidores continuam repercutindo as incertezas políticas na França.

Às 6h47 (de Brasília), o índice acionário francês PCAC 40 subia 0,17% em Paris, depois de sofrer um tombo de mais de 6% na semana passada. No mesmo horário, a Bolsa de Londres caía 0,04%, enquanto a de Frankfurt avançava 0,25%, a de Milão ganhava 0,45% e as de Madri e Lisboa tinham baixas de 0,32% e 0,34%, respectivamente.

Com informações de Estadão Conteúdo.

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou as negociações da última sexta-feira (14) operando próximo da estabilidade, com leve alta de 0,08%, aos 119.662,38 pontos.

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Giovanna Oliveira

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