O Ibovespa encerrou as negociações desta quarta-feira (11) em leve alta, impulsionado pelas ações das companhias atreladas às commodities. O principal índice acionário da bolsa brasileira subiu 0,27%, aos 134.676,75 pontos.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 133.756,97 pontos e a máxima de 135.087,32 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 18,90 bilhões.
Entre os principais papéis do indicador, as ações da Vale (VALE3) dispararam 2,95%, a R$ 57,65. Além de acompanhar o avanço da cotação do minério de ferro no exterior, os papéis da companhia subiram após a empresa elevar sua previsão para a produção de minério de ferro neste ano.
Além disso, acompanhando o avanço da cotação dos contratos futuros do petróleo Brent no exterior, as petrolíferas também avançaram, com exceção dos papéis preferenciais da Petrobras (PETR4). As ações da PRIO (PRIO3) subiram 0,78%, a R$ 42,53, enquanto 3R Petroleum (RRRP3) disparou 5,03%, a R$ 22,53. Já as ações ordinárias da Petrobras, sob o ticker PETR3, ganharam 0,44%, a R$ 40,97.
“Entre as maiores altas da bolsa brasileira observadas hoje estão Yduqs, Cogna e Atacadão. YDUQ3 se valoriza diante da notícia do aumento da participação da SPX, consagrada gestora de recursos brasileira, que anunciou agora deter cerca de 5,19% do capital da companhia”, explica Felipe Castro, planejador financeiro e sócio da Matriz Capital.
“COGN3, por sua vez, se beneficia da maré alta que eleva ações de construção, varejo e educação no dia de hoje, setores muito sensíveis às taxas de juros e, portanto, ao noticiário econômico, hoje otimista. O papel sobe na sessão. O mesmo acontece com CRFB3, antigo Carrefour Brasil, que se valoriza no intradia mesmo na ausência de novidades específicas”, completa o planejador financeiro.
Cotação do dólar hoje
O dólar comercial voltou a cair hoje, após acelerar mais de 1,3% na última sessão. A moeda norte-americana recuou 0,11%, negociada em R$ 5,648 na venda e R$ 5,647 na compra.
Durante a sessão, a divisa oscilou entre a mínima de R$ 5,607 e a máxima de R$ 5,674.
“O dólar se desvaloriza cerca com o mercado antecipando a baixa dos juros americana, que deve, na minha visão, trazer fluxo cambial para o Brasil, tornando a moeda americana menos escassa, portanto mais barata. Já os juros futuros precificam alta na parte curta da curva e baixa na parte longa, precificando as perspectivas de alta da Selic no Brasil e de baixa no FED Funds nos Estados Unidos”, explica o sócio da Matriz Capital.
Bolsas nos EUA fecham em alta
Os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram as negociações desta quarta-feira em alta, com destaque positivo para a Nasdaq, que disparou mais de 2%.
Os investidores norte-americanos estão repercutindo os dados de inflação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI) de agosto, que avançou 0,2% em relação ao mês anterior. O número veio dentro das estimativas dos analistas consultados pelo consenso LSEG.
- Dow Jones: 0,31%, aos 40.861,71 pontos;
- S&P 500: 1,07%, aos 5.554,12 pontos;
- Nasdaq: 2,17%, aos 17.395,53 pontos.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
Última cotação do Ibovespa
O Ibovespa encerrou as negociações da última terça-feira (10) em queda. O principal índice acionário da bolsa brasileira recuou 0,31%, aos 134.319,58 pontos.
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