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Ibovespa opera em alta com fortes ganhos de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4)

Ibovespa.

Ibovespa. Foto: iStock.

O Ibovespa iniciou as negociações desta quarta-feira (2) em alta, impulsionado pelas ações das companhias atreladas às commodities. Por volta das 10h29, o principal índice acionário da bolsa brasileira avança 1,71%, aos 134.758,60. 

Em meio à escalada das tensões no Oriente Médio, a disparada dos preços do petróleo no exterior estão refletindo diretamente nos papéis das petrolíferas na bolsa brasileira. Por volta das 10h30, Petrobras ON (PETR3) sobe 2,13%, a R$ 41,18, enquanto Petrobras PN (PETR4) avança 2,22%, a R$ 37,79.

Além disso, PRIO (PRIO3) opera em alta de 1,72%, a R$ 45,04, no mesmo horário, e Brava Energia (BRAV3) sobe 1,39%, a R$ 18,21.

Ainda sem negociações do minério de ferro na China, por conta do feriado nacional da Semana Dourada, as ações da Vale (VALE3) também estão operando em alta consistente nesta manhã. Por volta das 10h30, os papéis da mineradora avançam 1,54%, a R$ 64,80.

Os papéis dos grandes bancos também estão subindo em bloco e contribuindo para os ganhos do índice Bovespa nesta manhã. Por volta das 10h40, as ações do Bradesco (BBDC4) disparam 3,31%, a R$ 15,16, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) sobe 1,22%, a R$ 27,41. Já Itaú Unibanco (ITUB4) ganha 1,55%, a R$ 36,05, e Santander (SANB11) opera em alta de 2,03%, a R$ 29,14.

Fora do radar corporativo, os investidores estão repercutindo a elevação da nota de crédito soberano do Brasil pela agência internacional de classificação de risco Moody’s. Assim, a nota passou de Ba2 para Ba1, que está apenas um nível abaixo do grau de investimento. Além disso, a perspectiva para a avaliação, chamada de ratinho, foi mantida como positiva. 

De modo geral, a avaliação representa que o País ainda é um destino arriscado para receber investimentos, com base na probabilidade do pagamento de dívidas, mas que está a caminho de se tornar seguro para os investidores.

Cotação do dólar hoje

Após duas sessões em alta, o dólar comercial está operando em baixa diante do real na manhã desta quarta-feira. Por volta das 10h40, a moeda norte-americana recua 0,64%, negociada em R$ 5,428 na compra e R$ 5,429 na venda.

Bolsas caem na Ásia e na Europa

Entre as bolsas mundiais hoje (02), as da Ásia fecharam majoritariamente em baixa, diante da escalada das tensões no Oriente Médio, mas a de Hong Kong saltou mais de 6%, ainda em meio ao otimismo com as últimas medidas de estímulo na China.

O índice japonês Nikkei caiu 2,18% em Tóquio, a 37.808,76 pontos, e o sul-coreano Kospi voltou de um feriado com queda de 1,22% em Seul, a 2.561,69 pontos.

Ignorando fatores geopolíticos, o Hang Seng avançou 6,20% hoje em Hong Kong, a 22.443,73 pontos, também na volta de um feriado e impulsionado ainda pela agressiva série de políticas de estímulo que o banco central chinês (PBoC) anunciou ao longo da semana passada. As medidas do PBoC incluíram cortes de juros e de compulsório bancário, além de incentivos para o enfraquecido setor imobiliário chinês.

Na China continental e em Taiwan, não houve negócios nesta quarta-feira em função de feriados.

Já as bolsas europeias operam em baixa na manhã desta quarta-feira, enquanto investidores seguem atentos à escalada do conflito no Oriente Médio e aguardam novos dados do mercado de trabalho dos EUA. Por volta das 6h55 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha perda marginal de 0,09%, a 520,38 pontos.

Com Estadão Conteúdo

Maiores altas e baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou as negociações da última terça-feira (1) em alta de 0,51%, aos 132.495,16 pontos. 

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