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Ibovespa a 153 mil pontos? Veja projeção do BB-BI para 2025

Ibovespa: Foto: iStock

Ibovespa: Foto: iStock

Em seu relatório sobre as perspectivas do mercado financeiro para 2025, o BB-BI projeta o Ibovespa em 153 mil pontos ao final do ano que vem.

Segundo a casa, a estimativa reflete uma abordagem conservadora, baseada em análises detalhadas de lucros das empresas e ajustada pela elevação do custo de capital observada recentemente.

O BB-BI afirma que, embora o cenário doméstico apresente perspectivas positivas para os resultados corporativos, sustentadas por um crescimento econômico ainda robusto, o aumento do prêmio de risco associado à curva de juros impacta os custos de capital das empresas, influenciando diretamente os valuations.

Além disso, apesar de o índice preço/lucro (P/L) indicar um Ibov descontado, as condições atuais limitam o potencial de alta no curto prazo, segundo os analistas.

A elevação dos juros, combinada com pressões inflacionárias, mantém as empresas cíclicas sob pressão. Entretanto, dados econômicos mais sólidos oferecem um contraponto, sustentando as expectativas de resultados das companhias no médio prazo.

O relatório do BB-BI também destaca o impacto do cenário global sobre o mercado brasileiro. A possível adoção de barreiras comerciais pelos Estados Unidos, especialmente em relação à China, e medidas fiscais expansionistas que podem gerar inflação, fortalecem o dólar e aumentam os juros globais. Esses fatores afetam negativamente o crescimento mundial e, consequentemente, a dinâmica de mercados emergentes como o Brasil, diz a casa.

Diante desse panorama, o BB-BI mantém a preferência por teses de qualidade, com foco em empresas resilientes do índice Bovespa.

A combinação de atividade econômica doméstica mais forte e valuations atrativos oferece oportunidades no longo prazo, embora o caminho no curto prazo permaneça desafiador, segundo os analistas.

O Ibovespa, portanto, enfrenta uma confluência de fatores internos e externos, mas a visão do BB-BI para o final de 2025 reflete otimismo cauteloso, com equilíbrio entre riscos e oportunidades no mercado brasileiro.

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