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Ibovespa chega a 107 mil pontos e bate novo recorde histórico

Índices futuros de NY operam estáveis de olho no Fed

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O Ibovespa fechou, nesta terça-feira (22), em alta impulsionada pela votação da reforma da Previdência no Senado, o que contribuiu para o otimismo do mercado. O principal índice da bolsa de valores de São Paulo (B3) encerrou o dia em alta de +1,28% a 107.381,109 pontos e bateu, mais uma vez, o recorde histórico do acumulado de pontos.

Também contribuíram para o resultado desta terça do Ibovespa:

Reforma da Previdência

Nesta terça-feira, o texto de Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da proposta da reforma da Previdência, foi aprovado e seguirá para a última votação no plenário. A sessão começou às 14h e ainda não terminou.

Saiba mais: Relatório da reforma da Previdência é aprovado na CCJ; proposta vai ao plenário

O texto foi aprovado em primeiro turno no dia 1° de outubro. A votação foi concluída com 56 votos favoráveis e 19 contrários.

Entre as propostas de alteração, três foram rejeitadas. Sendo elas sobre a aposentadoria especial, a pensão por morte e a idade mínima das mulheres. As outras três propostas, que foram retiradas, eram sobre a aposentadoria de anistiados, alterações no cálculo de benefícios e nas regras de transição.

Sinqia

A Sinqia (SQIA3) comunicou, nesta terça, que levantou R$ 362 milhões por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on).

Os papéis ofertados foram negociados a R$ 62 por ação. A oferta foi coordenada pelos bancos BTG Pactual e Credit Suisse. Por meio do aumento de capital, a Sinqia pretende marcar um novo ciclo de crescimento e realizar aquisições estratégicas.

Saiba mais: Sinqia levanta R$ 362 milhões em oferta subsequente de ações

“Depois do sucesso exponencial conquistado nos últimos anos, a Sinqia está construindo os pilares para atingir uma nova fase de crescimento, ainda mais acelerada”, afirmou o vice-presidente e cofundador da companhia, Luciano Camargo.

Além disso, a companhia anunciou alterações na liderança. Como novo CMO, ou seja, diretor de marketing, foi anunciado Leo Monte.

Cemig

A privatização da elétrica Cemig (CMIG4), encabeçada pelo governador do estado, Romeu Zema, sofre rejeição de 47,7% dos mineiros. Além disso, dos entrevistados pela Associação Mineira de Municípios (AMM), 36,2% são favoráveis à desestatização da companhia e 16,1% não opinaram.

As informações levantadas pelo instituto são relevantes pois, segundo a legislação do estado de Minas Gerais, é necessária a aprovação em plebiscito para a venda do controle de empresas estatais, como é o caso da Cemig.

Saiba mais: Cemig: privatização encontra rejeição de 47,7% dos mineiros, segundo pesquisa

Para progredir com o programa de desestatização mesmo sem a aprovação popular, Zema precisaria alterar a Constituição local. Isso requer a maioria de três quintos no legislativo de Minas.

Última cotação do Ibovespa

Na última sessão, segunda-feira (22), o Ibovespa encerrou o pregão com uma alta de 1,23%, chegando a 106.022,28 pontos.

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