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Ibovespa cai aos 114 mil pontos; Bradesco (BBDC4) despenca 15%

Ibovespa. Foto: Pixabay

Foto: Pixabay

O Ibovespa opera em queda de 1,7% no intradia desta quarta-feira (9), aos 114 mil pontos, em meio a mais balanços financeiros publicados e às movimentações da agenda política pós eleições.

O Ibovespa hoje segue lidando com as incertezas acerca do governo que assumirá em 2023, com rumores acerca de Fernando Haddad no Ministério da Fazenda e as movimentações na equipe de transição, chefiada por Alckmin.

Guido Mantega é avaliado pelo PT para integrar a equipe, mas ainda não foi convidado. Os já oficializados são Andre Lara Resende, Persio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

No mercado internacional, as bolsas caem, com recuo de 0,4% no Dow Jones e de 0,3% no S&P, no premarket dos EUA.

Na Europa, a bolsa de Frankfurt (DAX) cai 0,63% ao passo que a Bolsa de Paris (CAC 40) avança sobe 0,46%.

A bolsa de Londres (FTSE) cai 0,3%. Nesse contexto, o índice pan-europeu Stoxx 600 sobe 0,54%.

O cenário de commodities mostra retração de 0,87% no petróleo Brent, a US$ 94 por barril.

A bolsa de valores hoje também opera no aguardo dos dados do IPCA, a ser divulgado ainda nesta semana, enquanto a agenda desta quarta (9) mostra crescimento nas vendas no varejo.

As vendas do comércio varejista subiram 1,1% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, conforme divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com setembro de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 3,2% em setembro de 2022. Nesse comparativo, as projeções iam de uma queda de 0,5% a aumento de 3,5%, com mediana positiva de 1,5%.

O mercado de câmbio mostra um dólar em alta, com avanço de 0,53% no intradia a R$ 5,170 – patamar próximo do que é projetado por especialistas para 2022, segundo o Boletim Focus, de R$ 5,20.

Notícias que movimentam o Ibovespa hoje

Gerdau tem queda no lucro e anuncia dividendos

A Gerdau (GGBR4) somou lucro líquido ajustado de R$ 3,022 bilhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22). Desta forma, o lucro da Gerdau é 33,7% menor do que o que foi reportado em igual período do ano anterior.

A administração da companhia explica que o resultado foi impactado pelos “menores volumes de vendas, maior pressão nos custos e variações cambiais no período”.

A receita líquida do trimestre foi de R$ 21,149 bilhões no trimestre, com 0,8% de queda em relação ao terceiro trimestre de 2021.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da Gerdau no 3T22 foi de R$ 5,369 bilhões, representando uma queda de 23,6% em relação ao 3T21.

O lucro bruto da companhia foi da cifra de R$ 4,738 bilhões, representando queda de 26,2% na base anual. Já a margem bruta da Gerdau fechou o trimestre em 22,4%, baixa de 7,7 p.p. ante a margem do 3T21.

A companhia também pagará um montante de R$ 3,5 bilhões em proventos ainda neste ano, conforme documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também nesta quarta (9).

Dividendos de GGBR4

JCP de GGBR4

Braskem no 3T22

No terceiro trimestre, a Braskem (BRKM5) reportou prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão. No mesmo período do ano passado, a empresa tinha apresentado um lucro de R$ 3,5 bilhões.

A Braskem afirma que o prejuízo líquido trimestral ocorreu, principalmente, devido ao impacto do menor resultado operacional e à variação cambial no resultado financeiro — diante da desvalorização do real e do peso mexicano do período em relação ao dólar.

A receita líquida de vendas da Braskem totalizou R$ 25,4 bilhões entre julho e setembro. Isso representa uma queda de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente da petroquímica foi de R$ 1,97 bilhão. Na comparação anual, houve uma redução de 74%.

Resultado do Bradesco

O Bradesco (BBDC4) teve um lucro líquido recorrente de R$ 5,223 bilhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), caindo 22,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o 2T22, a queda foi de 25,8%.

O resultado do Bradesco no formato contábil foi positivo em R$ 5,211 bilhões no 3T22, com baixa de 21,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2021.

A forte baixa nos resultados do segundo maior banco privado do País se deveu ao aumento da inadimplência, que subiu de 2,6% em setembro do ano passado para 3,9% no mesmo mês deste ano, diante da piora nos segmentos de pessoas físicas e de pequenas e médias empresas.

Como resultado, o Bradesco teve de expandir em 116,4% as despesas com provisões contra a inadimplência, que chegaram a R$ 7,267 bilhões.

O balanço trimestral do Bradesco também mostrou um crescimento anual de 13,6% na carteira de crédito, alcançando os R$ 878,571 bilhões até o final do mês de setembro.

O total de despesas com provisões para devedores duvidosos foi de R$ 7,267 bilhões, aumentando 13,6% frente ao mesmo trimestre de 2021. O índice de inadimplência terminou o período em 3,9%. Ao final do 3T21, esse número estava em 2,6%.

Maiores altas do Ibovespa

Maiores baixas do Ibovespa

Última cotação do Ibovespa

O Ibovespa encerrou o pregão da terça-feira (8) em alta de 0,71%, a 116.160 pontos

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