O Ibovespa segue o ritmo da sessão pós-carnaval e opera em queda na manhã desta quarta-feira (7).
O Ibovespa inicia esta sessão com uma leva desvalorização de 0,1% totalizando 94.123,05 pontos.
O pregão que não contará com a entrega de balanços corporativos, deve ser movimentado pelos seguintes assuntos:
- Reforma da Previdência;
- Estimativa do PIB;
- EUA e o maior déficit;
- Negociações comerciais.
Saiba mais: Dólar inicia sessão em queda após maior cotação do ano
Saiba mais: Estrangeiros retiram R$ 2,613 bi da Bolsa de Valores de São Paulo
Reforma da Previdência
A reforma da Previdência segue tendo a atenção total do mercado. No entanto, os investidores aguardam por novidades relativas ao texto que foi entregue em 20 de janeiro ao Congresso Nacional.
Mas o teste da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) passará a acontecer nas próximas semanas. Isso, porque nas próximas semanas será instalada a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a partir disso o texto deverá ser analisado.
Estimativa do PIB
Na última quarta-feira (6), o Banco Central divulgou o Boletim Focus com a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2019.
Saiba mais: Boletim Focus: estimativa do crescimento do PIB em 2019 cai para 2,3%
No entanto, o relatório apontou uma nova estimativa de 2,3% de alta para PIB nacional, enquanto na última semana, foram estimados 2,48% de expansão.
EUA e o maior déficit
De acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA, o país registrou em 2018 o maior déficit comercial em uma década.
A balança de bens e serviços dos EUA foi negativou US$ 621 bilhões (cerca de R$ 2.347,38 bilhões), resultado muito pior do que os US$ 552,3 bilhões (cerca de R$ 2.087,69 bilhões) de déficit registrado em 2017.
Saiba mais: EUA registram maior déficit comercial em 10 anos
O resultado recorde do déficit comercial dos Estados Unidos mostra a falta de êxito dos esforços do presidente Donald Trump. Em sua campanha eleitoral, Trump prometeu reduzir o déficit da balança comercial, em particular nas transações coma China.
Negociações comerciais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou os esforços para que o acordo comercial com a China seja firmado. De acordo com a “CNBC”, o objetivo do presidente é dar mais otimismo ao mercado e se preparar para as eleições de 2020, onde buscará sua reeleição.
Segundo a “Bloomberg”, na última quarta-feira (6), o líder americano está preocupado com a possibilidade do acordo não ser feito, principalmente pelo impacto que a medida pode ter nas bolsas norte-americanas.
Última cotação
Na última quarta-feira (6), o Ibovespa encerrou a sessão com uma queda de 0,41% ficando com 94.216,87 pontos.