Ibovespa inicia sessão estável com Congresso e STF no radar

O Ibovespa iniciou a sessão estável, mas com leve alta. Por volta das 10h, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo registrava um crescimento de 0,05% ficando com 97.429,09 pontos.

Nesta quarta-feira (5), os principais assuntos que devem movimentar o Ibovespa são:

  • Julgamento de venda de estatais no STF;
  • Recuo do PIB Chinês pelo FMI;
  • Crédito extra ao governo;
  • Reforma da Previdência.

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STF julga venda de estatais

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai retomar o julgamento sobre a venda de estatais pelo governo sem autorização do Congresso, nesta quarta-feira (5).

O julgamento foi iniciado na última semana, no entanto, apenas nesta quarta os ministros devem apresentar seus votos.

STF: Julgamento sobre venda de estatais será retomado nesta quarta

Hoje será decidido se a medida provisória do ministro Ricardo Lewandowski será derrubada ou não. A decisão do ministro diz que o governo não pode vender estatais sem a autorização do Congresso.

Após isso, os ministros devem definir quais serão as medidas que o governo deverá tomar em caso de venda de estatais, que se tornarão regras.

FMI reduz previsão de PIB chinês

Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua previsão sobre o Produto Interno Bruto (PIB) da China neste ano. O recuo estipulado pelo FMI acontece devido a guerra comercial com os Estados Unidos.

Saiba mais: FMI reduz previsão de crescimento do PIB da China para este ano

De acordo com o FMI, o PIB da China deve crescer 6,2% neste ano e 6% no ano que vem. Comparando as últimas previsões, para 2019 o recuo é de 0,3 ponto percentual e para 2020 a retração é de 0,1 ponto percentual.

Crédito extra ao governo

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre convocou para esta quinta-feira (5), uma sessão no Congresso para finalizar a pauta de vetos e iniciar a votação de crédito extra para o governo.

Atualmente, a Constituição proíbe a realização de operações de crédito que ultrapassem as despesas de capital. No entanto, a regra poderá ser contornada por meio de créditos suplementares ou especiais que possuam uma finalidade específica que deverá ser aprovada pela maioria do Congresso, ou seja, 257 deputados e 41 senadores.

Reforma da Previdência

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) já declarou que pode ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso as cidades fiquem de fora do texto da reforma da Previdência. Isso porque a instituição argumenta a questão da isonomia, uma vez que alguns municípios têm regras próprias para aposentadoria. Dessa forma, ficariam de fora das alterações feitas pelo governo.

Saiba mais: Previdência: municípios ameaçam ir ao STF se forem retirados da reforma

De acordo com a CNM, 2,1 mil municípios no Brasil possuem um regime próprio de Previdência. Com isso, se as prefeituras não forem obrigatoriamente inclusas na reforma, esses municípios não precisariam seguir as novas regras impostas pelo governo.

Última cotação

Na última sessão, na terça-feira (4), o Ibovespa registrou uma alta de 0,37% somando 97.380,28 pontos.

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Renan Bandeira

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