A IBM (NYSE: IBM) registrou queda nos resultados do segundo trimestre do ano, indicando que a pandemia do coronavírus (covid-19) impossibilitou a venda de produtos e serviços para muitos dos seus clientes corporativos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20).
A IBM buscava um crescimento significativo com o novo CEO Arvind Krishna, depois de vários anos registrando receitas abaixo do esperado com o seu antecessor, Ginni Rometty. Os setores de computação e de inteligência artificial tornaram-se os pilares da empresa nos últimos anos, com seus computadores e serviços de tecnologia da informação (TI).
No entanto, os funcionários da IBM e analistas do setor informaram recentemente que muitas empresas têm mostrado preocupações com a situação vivida ao redor do mundo, levando ao corte nas compras de aparelhos tecnológicos pelas companhias. A pandemia levou a IBM em abril a cancelar sua “guidance” para resto do ano. A empresa também demitiu milhares de funcionários nos últimos dois meses, estimulada pelo coronavírus e por uma reorganização mais ampla de seus negócios.
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A IBM informou na segunda-feira que sua receita referente ao segundo trimestre caiu 5,4%, para US$ 18,12 bilhões (cerca de R$ 96,56 bilhões). O lucro por ação também caiu para US$ 1,52, de US$ 2,81 no mesmo período do ano passado, representando uma contração de 45,5% ano a ano.
Apesar do desempenho desafiador, a IBM disse que sua receita de computação em nuvem foi de US$ 6,3 bilhões durante o segundo trimestre, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.
O desempenho da IBM em relação às outras empresas do setor
A IBM foi uma das primeiras grandes empresas de tecnologia dos EUA a divulgar resultados para o segundo trimestre de 2020. A fabricante de chips Intel (NASDAQ: INTC) informará no final desta semana, enquanto a Amazon.com (NASDAQ: AMZN), a Apple (NASDAQ: AAPL), a controladora do Google, Alphabet (NASDAQ: GOOG) e o Facebook (NASDAQ: FB), divulgarão os resultados financeiros trimestrais na próxima semana.
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O setor de tecnologia dos EUA demonstrou resiliência na era do coronavírus, à medida que mais pessoas trabalham em casa e usam hardware, software e serviços de internet. No entanto, empresas como a IBM não foram imunes aos impactos negativos da pandemia, como a queda na publicidade e a menor demanda por aparelhos eletrônicos.
