IBGE: Taxa de desemprego é de 13,7% na 3ª semana de setembro, ante 14,1% da 2ª semana

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (9) a a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Covid (Pnad Covid), a qual revelou que a taxa de desemprego ficou em 13,7% na terceira semana de setembro deste ano.

O instituto ainda informou que não houve uma variação significativa da terceira semana em comparação com a segunda do mês de setembro. O IBGE considerou como estável já que a o nível de desemprego foi de 14,1% na semana anterior.

Segundo a pesquisa, o número de brasileiros em busca de uma vaga diminuiu em 258 mil em uma semana, entretanto foram registrados 13,3 milhões de desempregados.

Suno One: o primeiro passo para alcançar a sua independência financeira. Acesse agora, é gratuito!

A pesquisa prevê que a população ocupada é de 83,7 milhões, o que também representa um valor considerado estatisticamente estável em relação a semana anterior, quando eram 82,6 milhões de ocupados.

Além disso, o número de pessoas fora da força de trabalho estava em 73,6 milhões. Entre elas, 25,6 milhões (ou 34,7% desse contingente) disseram que gostariam de trabalhar.

Aproximadamente 15,4 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia do coronavírus ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.

O instituto considera desempregado quem não tem emprego, mas está em busca de uma oportunidade de trabalho na semana de referência da pesquisa.

Taxa de desemprego aumenta para 13,6% em agosto, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou no dia 23 de setembro dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, apontando que a taxa de desemprego aumentou de 13,1% em julho para 13,6% em agosto deste ano, sendo o maior resultado registrado desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) até o momento.

Em agosto, a população ocupada totalizou 84,4 milhões de pessoas, representando uma expansão de 0,8% em relação a julho, ao passo que a taxa de desemprego cresceu para 12,9 milhões de pessoas, o que informa um crescimento de 5,5% ante julho, cerca de 600 mil pessoas a mais.

Todas as regiões brasileiras registraram crescimento do desemprego neste período, sendo elas:

  • Nordeste: 15,7%
  • Norte: 14,2%
  • Sudeste: 14,0%
  • Centro-Oeste: 12,2%
  • Sul: 10,0%

A Região Sul do Brasil foi a única a registrar queda da população desocupada (-2,3%) durante julho, tendo seus valores aumentados durante o mês de agosto.

O contingente de inativos diminuiu de 76,5 milhões em julho para 75,2 milhões em agosto, uma redução de 1,6%. Entre os inativos, 27,2 milhões (36,1%) gostariam de trabalhar, mas não buscaram trabalho. Cerca de 17,5 milhões de pessoas disseram que não procuraram emprego devido à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, mas que gostariam de trabalhar.

Em agosto, a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 16,2%, ante um resultado de 11,7% entre os homens. Já a taxa entre as pessoas de cor preta ou parda foi de 15,4%, muito superior à dos brancos (11,5%).

Saiba Mais: Taxa de desemprego aumenta para 13,6% em agosto, diz IBGE

A taxa de desemprego foi de 23,3% entre os jovens de 14 a 29 anos de idade. Por nível de escolaridade, o resultado foi mais baixo entre os trabalhadores com nível superior completo ou pós-graduação: 6,8%.

O nível de ocupação subiu de 47,9% em julho para 48,2% em agosto. O contingente de trabalhadores considerados informais totalizou 27,9 milhões de pessoas em agosto. A taxa de informalidade passou de 33,6% em julho para 33,9% em agosto, informou o IBGE.

Com informações do Estadão Conteúdo.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno