O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, afirmou que fará “o maior concurso da história em termos quantitativos”. As declarações foram dadas à revista Focus Brasil, da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. Ele não detalhou o número de vagas.
“Este 2023 é um ano importantíssimo, porque representa a retomada de concurso – e o IBGE vai fazer o seu maior concurso da história em termos quantitativos, e optou inclusive por fazer parte de um concurso unificado nacional que o governo federal, com o Ministério de Gestão e Inovação, está realizando”, afirmou Pochmann a Focus.
Além disso, o presidente do IBGE mencionou a intenção de ampliar o quadro de funcionários do IBGE, após perdas salariais de servidores observadas nos últimos anos.
Atualmente, o IBGE tem cerca de 11 mil servidores, com quatro mil no quadro permanente e sete mil de forma temporária.
Segundo Pochmann, as reivindicações de melhorias relacionadas ao funcionamento do IBGE têm recebido apoio do governo federal. “A articulação com ministérios, órgãos e instituições produtoras de dados é, para nós, bastante estimulante, pois existe uma convergência de interesses”, disse.
IBGE: safra de 2023 alcançará recorde de 318,1 milhões de toneladas
A safra agrícola de 2023 deve totalizar recorde de 318,1 milhões de toneladas, representando uma elevação de 54,9 milhões de toneladas ante o ano anterior – um aumento de 20,9%.
O resultado da safra é 4,8 milhões de toneladas maior que o previsto no levantamento anterior, de agosto, uma alta de 1,5%.
De acordo com o levantamento do IBGE, os produtores brasileiros devem colher 77,8 milhões de hectares na safra agrícola de 2023, uma elevação de 6,3% em relação à área colhida em 2022.
Em relação à estimativa de agosto, a área a ser colhida cresceu 0,4%.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra, que, somados, representam 92,1% da estimativa da produção e 87,1% da área a ser colhida.
Em relação a 2022, houve acréscimo de 4,1% na área a ser colhida de milho, de 6,2% na área do algodão herbáceo, de 8,4% na do trigo, de 23,7% na do sorgo e de 7,6% na da soja. Na direção oposta, mostra o IBGE, ocorreu recuo na expectativa de área colhida de arroz (-7,5%) e feijão (-4,5%).