A economia brasileira se retraiu no trimestre de setembro até novembro, conforme o Índice de Atividade do Banco Central, o IBC-Br – conhecido como prévia do PIB.
O IBC-Br, na série com ajuste sazonal, mostrou um recuo de 0,49% ante os três meses anteriores (junho a agosto).
Na comparação com o mesmo período de 2022, entretanto, a elevação no trimestre foi de 1,20% na série sem ajustes sazonais, informou o Banco Central.
Em 2023 até novembro, o resultado do IBC-Br é positivo em 2,40%. Já em 12 meses, o crescimento é de 2,31%.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
A projeção atual do Banco Central para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 3,0%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro.
A equipe econômica também projeta expansão de 3,0% no ano passado.
IBC-Br de outubro ante setembro é revisado para -0,18%
O BC também revisou dados do IBC-Br na margem, na série com ajuste.
O resultado de outubro passou de -0,06% para -0,18%, enquanto o de setembro passou de -0,05% para -0,03%. O indicador de agosto passou de -0,71% para -0,68%.
Em relação a julho, o IBC-Br passou de expansão de 0,35% para crescimento de 0,36%. O resultado de junho saiu de alta de 0,31% para elevação de 0,33%, enquanto o de maio mudou de -1,39% para -1,36%, de acordo com o Banco Central.
Com Estadão Conteúdo