O Banco Central informou nesta quinta-feira (15) que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 1,06% em agosto frente ao mês de julho. Este foi o quarto mês consecutivo de altas.
O resultado ficou um pouco abaixo da expectativa dos economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters. Eles esperavam que o indicador registrasse um crescimento de 1,60% em agosto. De acordo com o Banco Central, o dado divulgado hoje é dessazonalizado pela instituição.
IBC-Br caiu na comparação anual
Apesar do avanço mensal, o indicador cai 3,92% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O indicador foi pressionado no início deste ano devido à pandemia do coronavírus, com quedas em março e abril. A partir de então, houve uma retomada no desempenho da economia.
No acumulado do ano, o IBC-Br acumula queda de 5,44%, de acordo com o Banco Central. Já nos últimos 12 meses, o indicador recua 3,09%.
O IBC-Br é considerado como uma prévia do PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, sinalizando como está caminhando a economia local.
Além disso, ele é uma das métricas utilizadas pelo Banco Central na definição da taxa básica de juros, a Selic. Isso porque um crescimento mais modesto da economia causa uma pressão menor sobre a inflação.
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