O Banco Central informou nesta quinta-feira (15) que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 1,06% em agosto frente ao mês de julho. Este foi o quarto mês consecutivo de altas.
O resultado ficou um pouco abaixo da expectativa dos economistas ouvidos pela agência de notícias Reuters. Eles esperavam que o indicador registrasse um crescimento de 1,60% em agosto. De acordo com o Banco Central, o dado divulgado hoje é dessazonalizado pela instituição.
IBC-Br caiu na comparação anual
Apesar do avanço mensal, o indicador cai 3,92% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O indicador foi pressionado no início deste ano devido à pandemia do coronavírus, com quedas em março e abril. A partir de então, houve uma retomada no desempenho da economia.
No acumulado do ano, o IBC-Br acumula queda de 5,44%, de acordo com o Banco Central. Já nos últimos 12 meses, o indicador recua 3,09%.
O IBC-Br é considerado como uma prévia do PIB, que é a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil, sinalizando como está caminhando a economia local.
Além disso, ele é uma das métricas utilizadas pelo Banco Central na definição da taxa básica de juros, a Selic. Isso porque um crescimento mais modesto da economia causa uma pressão menor sobre a inflação.
Editora do Suno Notícias desde outubro de 2020, é jornalista formada pela PUC-SP, com pós-graduação em jornalismo literário. Atua no mercado financeiro desde 2003, quando iniciou a carreira no jornal econômico DCI, cobrindo o setor de alimentos no caderno de Indústria. Foi trainee do jornal Valor Econômico, onde atuou no Caderno de Empresas por quase três anos. Lá, cobriu o setor de indústria, com foco em siderurgia, embalagens e aeroespacial. Fez coberturas setoriais em viagens para São José dos Campos e Franca (SP), além de coberturas internacionais na Alemanha e na Suécia. Trabalhou por cinco anos na Agência Estado/Broadcast, do Grupo Estado, onde foi repórter dos setores de mineração e siderurgia, alimentos e bebidas e finanças. Foi premiada como o prêmio Destaque de Reportagem da AE em 2007 e 2008. Além de atuar no serviço de notícias em tempo real, fez participações no caderno de Economia do jornal Estado de S.Paulo e na Rádio Eldorado. Ainda no Grupo Estado, foi editora assistente da editoria Empresas e Setores, atuando com edição e pauta, além de cobrir mercados diariamente com o cenário de bolsa e fazer reportagens especiais com foco em governança corporativa. Trabalhou também como correspondente de finanças no serviço da Thomson Reuters em português por quase um ano. Atuou por cerca de oito anos como jornalista independente, contribuindo para veículos como UOL Economia, Infomoney e Revista Você SA, além de ter trabalhado em projetos na área de conteúdo e comunicação de instituições financeiras como Anbima, Banco BS2, Banco Pine, Itaú BBA e EQI.