A economia brasileira cresceu 2,61% em 2024, frente ao mesmo período de 2023, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O dado foi divulgado nesta sexta-feira (13) pelo BC.
Com isso, o IBC-Br mostra um avanço de 2,03% no acumulado dos últimos 12 meses.
Apesar da queda de 0,41% na margem, o indicador cresceu 1,33% no trimestre móvel encerrado em julho, frente aos três meses anteriores, na série com ajuste sazonal.
Na série sem ajuste, o índice avançou 3,22% no trimestre, frente ao mesmo período do ano passado.
O IBC-Br é conhecido como a ‘prévia do PIB‘, mas serve mais precisamente para observar o ritmo da atividade econômica ao longo dos meses.
Até o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), o BC previa alta de 2,3% para o PIB de 2024. O governo estima um crescimento de 2,5%, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já adiantou que a estimativa será revisada para 3% ou mais. A pasta divulga hoje uma nova grade de parâmetros macroeconômicos.
Revisão do IBC-Br
O Banco Central revisou marginalmente os resultados dos meses anteriores, também na série com ajuste.
A alta do IBC-Br de junho passou de 1,37% para 1,36%, enquanto o resultado de maio caiu de 0,41% para 0,36% e o de abril avançou de 0,32% para 0,38%.
Mudanças nos resultados com ajuste sazonal são comuns.
Na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br cresceu 5,35%, mais do que indicava a mediana do mercado, de 4,50%. Em pontos, o índice passou de 150,3 para 158,5 e atingiu o maior nível da série histórica, empatado com março de 2023, também com 158,5 pontos.
Com Estadão Conteúdo