O IBC-Br, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, registrou uma queda de 10,94% no segundo trimestre deste ano. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (14) pelo Banco Central (BC).
No primeiro trimestre a economia brasileira registrou uma retração de 1,5%, dessa forma, se a prévia do PIB para o segundo trimestre for confirmada serão dois períodos consecutivos de baixa, o que caracteriza tecnicamente uma recessão econômica.
Por sua vez, o IBC-Br registrou alta de 4,89% em junho em relação maio. Na comparação com o mesmo período no ano passado, o indicador teve queda de 7,05%.
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A queda no nível de atividade é em razão aos efeitos da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Além da economia brasileira, outros países apresentaram recessão em suas atividades por causa vírus.
Prévia do PIB
Por mais que seja entendido como uma amostra mensal do PIB, o IBC-Br possui uma metodologia de cálculo diferente das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma vez que é revisado constantemente, se mostra mais estável do que a leitura mensal.
O indicador é uma métrica de avaliação da evolução mensal da atividade econômica brasileira, ajudando o BC a tomar decisões quanto à Selic. Já o PIB mostra um quadro mais amplo da economia.
Para o PIB, os especialistas do mercado financeiro estimam contração de 5,62% em 2020, segundo o último Boletim Focus. Na semana passada, a estimativa era de -5,66%.
O IBC-Br engloba informações sobre o grau de atividade de diferentes setores da economia:
- Indústria
- Comércio
- Serviços
- Agropecuária
- Volume de impostos
O IBC-Br, prévia do PIB, foi criado pela instituição monetária central para apresentar, mensalmente, a tendência de evolução da economia.