O IBC-Br, indicador de atividade econômica considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 0,18% em novembro, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central (BC).
Este foi o quarto mês consecutivo de alta do indicador. Em 2019, a alta do IBC-Br foi de 0,95%. No acumulado de 2019 até novembro, o crescimento foi de 0,9%. Na comparação com novembro de 2018, o índice avançou 1,10%, sem ajustes sazonais.
A estimativa segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias “Bloomberg” era de queda de 0,05% no trimestre, após avançar 0,17% na medição anterior.
Os investidores estavam atentos à divulgação do IBC-Br após uma série de indicadores (produção industrial, serviços e varejo) abaixo do esperado, reforçando a expectativa por corte da taxa básica de juros (Selic). Dessa forma, o resultado positivo pode diminuir a chance de um corte mais expressivo da taxa.
IBC-Br e o crescimento da economia
Por mais que seja entendido como uma amostra mensal do PIB, o IBC-Br possui uma metodologia de cálculo diferente das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma vez que é revisado constantemente, se mostra mais estável do que a leitura mensal.
Confira: Boletim Focus reduz previsão da taxa Selic para 6,25% em 2021
O indicador é uma métrica de avaliação da evolução mensal da atividade econômica brasileira, ajudando o Banco Central a tomar decisões quando à Selic. Já o PIB mostra um quadro mais amplo da economia.
O indicador engloba informações sobre o grau de atividade de diferentes setores da economia:
- Indústria
- Comércio
- Serviços
- Agropecuária
- Volume de impostos
O IBC-Br foi criado pela instituição monetária central para apresentar a tendência de evolução da economia. No entanto, o indicador oficial da economia continua sendo o PIB, calculado pelo IBGE, sendo divulgado trimestralmente. A próxima divulgação oficial, referente ao quarto trimestre do ano passado, será publicada pelo IBGE em março.