IBC-Br avança 1,3% em maio frente ao mês de abril
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 1,3% em maio frente ao mês de abril. A informação foi divulgada pela instituição nesta terça-feira (14).
No mês anterior, houve uma queda no IBC-Br de 8,2%, sendo a maior da série histórica iniciada em 2003. Abril foi o primeiro mês “cheio” em relação a chegada da pandemia de coronavírus. Maio, entretanto, já demonstrou uma melhora em alguns setores da economia. O comércio varejista teve uma avanço de 13,9% e a indústria teve alta de 7% em maio.
Por outro lado, em comparação a maio de 2019, a queda no indicador foi de 14,2%. O IBC-Br demonstrou dados abaixo das estimativas calculadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O Ibre calculou um avanço de 1,9% em relação ao mês anterior e queda de 14,1% em comparação ao mesmo período do ano passado.
O IBC-Br é utilizado por muitos investidores e empresas, que buscam informações prévias sobre a atividade econômica do País, para a tomada de decisões e medidas a curto prazo.
O indicador é calculado pelo Banco Central e tem como objetivo, também, auxiliar a autoridade monetária na tomada de decisões relacionada a taxa básica de juros.
Diferenças nos cálculos do IBC-Br e do PIB
O IBC-Br engloba informações sobre o nível de atividade na indústria, no comércio, nos serviços e na agropecuária. O indicador considera a produção estimada para estes setores somada aos impostos sobre produtos.
Já o PIB, que é calculado pelo IBGE, diferente do IBC-Br (que é feito pelo BC), considera a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil durante um período de 90 dias. Dessa forma, a divulgação acontece de forma trimestral.