O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou um crescimento de 0,44% em setembro, segundo a divulgação da autoridade monetária nesta quinta-feira (14).
O IBC-Br ficou acima das estimativas do mercado. A previsão mediana era de um crescimento de 0,39% nessa medição.
De acordo com o BC, a comparação se deu de forma dessazonalizada com agosto. Naquele mês, a alta da prévia do Produto Interno Bruto (PIB) havia sido de 0,22%, que posteriormente foi revisado para 0,07%. Dessa forma, com a elevação de 0,44%, alta em comparação com setembro de 2018 é de 2,11%.
No acumulado de 2019, a variação é positiva em 0,8%. Dentro dos últimos 12 meses, o crescimento é de 0,99% na série sem ajuste.
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O desenvolvimento do indicador em setembro foi impactado pelas seguintes leituras:
- Alta de 0,3% da produção industrial
- Alta de 1,2% dos serviços
- Alta de 0,7% do varejo restrito
No varejo, ainda foi apresentada uma alta de de 0,9% do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção.
Importância do IBC-Br
Por mais que seja entendido como uma amostra mensal do PIB, o IBC-Br possui uma metodologia de cálculo diferente das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Uma vez que é revisado constantemente, se mostra mais estável do que a leitura mensal.
O indicador é uma métrica de avaliação da evolução mensal da atividade econômica brasileira, ajudando o Banco Central a tomar decisões quando à taxa básica de juros (Selic). Já o PIB mostra um quadro mais amplo da economia.
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O indicador engloba informações sobre o grau de atividade de diferentes setores da economia:
- Indústria
- Comércio
- Serviços
- Agropecuária
- Volume de impostos
O IBC-Br foi criado pela instituição monetária central para apresentar a tendência de evolução da economia. No entanto, o indicador oficial da economia continua sendo o PIB, calculado pelo IBGE, sendo divulgado trimestralmente.