Banco Central: IBC-Br cresce 1,15% em 2018
O Banco Central informou nesta sexta-feira (15) que o IBC-Br cresceu 1,15% em 2018. O índice é considerado uma “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB).
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Com a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), o Banco Central informou que o Brasil cresceu pelo segundo ano consecutivo em 2018. O ano retrasado a economia brasileira tinha crescido de 1%.
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Resultado positivo em dezembro
O IBC-Br cresceu de 0,21% em dezembro de 2018 em comparação ao mês anterior. Em novembro dado do crescimento foi revisado de 0,29% para 0,23%.
O Índice de Atividade Econômica passou de 138,43 pontos para 138,72 pontos na série dessazonalizada no período. O patamar alcançado pelo IBC-Br desde outubro de 2015, quando era de 138,97 pontos.
Em comparação com o mês de dezembro de 2017, o IBC-Br registrou alta de 0,18%, sem ajustes sazonais.
Ano de retomada da economia
O ano de 2018 foi um ano de retomada da economia brasileira. A produção industrial voltou a crescer, assim como o número de empregos com carteira assinada. Uma melhora que foi facilitada pela decisão do BC de manter a taxa de juros básicos da economia (Selic) na mínima histórica de 6,5% ao ano.
Entretanto, a economia brasileira sofreu com os efeitos da greve dos caminhoneiros. A paralisação, que durou 11 dias no final de maio, desorganizou muitos setores econômicos. O Ministério da Economia avalia que os prejuízos amargados pela economia brasileira com a greve chegaram a R$ 15,9 bilhões.
O que é o IBC-Br
O IBC-Br, do Banco Central, é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cálculo do IBC-Br, porém, é um pouco diferente do usado no PIB. O indicador do Banco Central incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os resultados do indicador nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.
O último Boletim Focus divulgado na segunda-feira (11) pelo Banco Central mostra que mercado prevê uma expansão de 1,25% do PIB em 2018.