IBC-Br, que mede atividade econômica, cai 0,99% em janeiro, pior que esperado

O Índice de Atividade Econômica, ou IBC-Br, considerado uma prévia de desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,99% em janeiro na comparação com dezembro, informou o Banco Central nesta quinta-feira (17).

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O resultado veio pior que a queda de 0,17% na base mensal esperada pelos economistas consultados pela Bloomberg. Na comparação com janeiro de 2021, a atividade econômica subiu 0,01%, ante expectativa de alta de 0,77%.

O dado, que é o primeiro no vermelho desde setembro de 2021, representa a contração mais forte desde março de 2021, quando o IBC-Br teve queda de 1,67% na base mensal.

Na comparação com janeiro de 2021, o IBC-Br teve variação positiva de 0,01%, enquanto no acumulado em 12 meses, avança 4,73%.

O cenário desafiador de pandemia, que vem afetando a economia brasileira nos últimos anos, se soma a novos desafios, como o avanço da inflação, com alta de 1,01% do IPCA em fevereiro, na maior alta para o mês desde 2015.

O avanço dos preços do petróleo e das commodities, de forma geral, também contribui para preços mais elevados.

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Ontem, o Banco Central elevou a taxa Selic em um ponto percentual, para 11,75% ao ano, em mais uma tentativa de controlar a inflação, que inibe o consumo e prejudica a atividade econômica.

De acordo com o relatório Focus, do BC, mais recente, a expectativa é de expansão de 0,49% da atividade econômica este ano, e de 1,43% para o IBC-Br em 2023.

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Bloomberg Línea

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