IBC-Br cai 9,73%; maior tombo para o mês de abril na história
Considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou um tombo de 9,73% em abril, em relação ao mês de março. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta quinta-feira (18).
O mês de abril foi o primeiro mês completo que contou com todas as medidas de restrição, impostas pelo governo, em relação a pandemia de coronavírus. Em março, o índice caiu 5,9% em comparação a fevereiro. O IBC-Br foi criado pelo BC para apresentar, a cada mês, a tendência de evolução da economia nacional.
Mesmo sendo uma queda considerável em abril, o recuo foi um pouco abaixo do projetado pelos especialistas consultados pela agência “Bloomberg”. De acordo com o levantamento, a queda esperada era de 10,2% para o mês.
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Na comparação ano a ano, o IBC-Br teve uma queda de 15,09% no mês de abril. A previsão dos economistas para o período era de um recuo de 15,3%. Em março, a queda anual registrada foi de 1,52%.
Qual a utilidade do IBC-Br para investidores e empresas?
O IBC-Br é utilizado por muitos investidores e empresas, que buscam informações prévias sobre a atividade econômica do País, para a tomada de medidas de curto prazo. Entretanto, vale ressaltar que ele não reflete, necessariamente, o resultado do PIB anual, podendo ficar até longe disso, algumas vezes.
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Este indicador do Banco Central considera setores que podem ser bons indicadores econômicos, como: agropecuária, indústria e serviços. Assim, O IBC-Br considera a produção estimada para estes setores mais os impostos sobre produtos. Por outro lado, o PIB, calculado pelo IBGE, leva em conta a soma dos bens e serviços produzidos no Brasil durante um período de três meses. Assim, a divulgação acontece de forma trimestral.