Hypera (HYPE3) projeta lucrar até R$ 1,5 bilhão em 2021
A Hypera (HYPE3) publicou nesta sexta-feira (9), dia em que realiza o seu investors day, as suas metas para 2021. Entre as projeções da companhia farmacêutica está um lucro líquido de operações continuadas de R$ 1,55 bilhão.
Além disso, a companhia vê também a sua receita líquida chegar a R$ 5,9 bilhões e o seu Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado em R$ 2 bilhões. “Essas projeções se baseiam na análise do cenário macroeconômico e na dinâmica dos mercados em que a Hypera atua”, diz o fato relevante.
As projeções superam consideravelmente o que foi registrado em 2020. No caso da receita líquida, por exemplo, o avanço é de cerca de 44%, antes os R$ 4,088 bilhões registrados no último ano. Já o lucro líquido projetado para 2021 é cerca de 14% maior do que o registrado e o Ebtida, 38,8%.
Em 2020, Hypera conseguiu bater guidance
No ano passado, a Hypera conseguiu atingir as projeções do seu guidance em seu lucro líquido e em sua receita.
“A Companhia continuou reforçando seu compromisso com inovação e crescimento sustentável e elevou seus investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento em 44% em 2020”, afirmou a empresa em seu último relatório de resultados.
Em 2020, a Hypera adquiriu importantes marcas, como, por exemplo, a família Buscopan, marcas da Takeda – como a Neosaldina, o Dramin e a Nebacetin. A companhia avançou também no setor de venture capital, investindo na Simple Organic, que atua na indústria de beleza utilizando ingredientes naturais e orgânicos.
Além disso, a Hypera, no último ano, investiu também no crescimento de sua capacidade fabril, investindo, por exemplo, R$ 2 bilhões em sua planta de Goiás.
“Para 2021, a companhia pretende buscar a liderança no seu setor. A recuperação recente do crescimento do sell-out, a integração da aquisição das marcas da Takeda, que já foi concluída no primeiro trimestre de 2021, e os lançamentos recentes colocam a Hyphera em posição de destaque para buscar a liderança do mercado farmacêutico brasileiro em 2021″, afirma em seu último balanço.
