Hypera (HYPE3): Goldman Sachs espera reação positiva após resultado
A Hypera Pharma (HYPE3) apresentou, na noite da última sexta-feira (23), seu resultado referente ao terceiro trimestre deste ano, com uma alta de 29,4% do lucro líquido na comparação anualizada. Em função disso, em relatório, o Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, disse que espera uma reação positiva das ações da empresa.
Segundo a instituição, os papéis da Hypera devem apresentar uma reação positiva já que a companhia superou as expectativas consensuais de mercado para receita líquida e Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), além de novidades incrementais.
Algumas das novidades são um pipeline acelerado de novos lançamentos, a possível aquisição da Takeda e uma nova atividade de fusões e aquisições da empresa. Esses fatores, na visão dos analistas Irma Sgarz, Thiago Bortoluci e Chandru Ravikumar, podem estimular uma valorização das ações no curto prazo.
Por volta das 12h25, as ações da Hypera apresentavam uma valorização de 1,13%, negociadas a R$ 31,23 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A alta chegou a ser de 2,5% na abertura do pregão. Neste mês, os papéis da companhia registram uma valorização de 2,90%.
Hypera lucra R$ 345,6 milhões no terceiro trimestre
A Hypera reportou, na última sexta-feira, um lucro líquido de R$ 345,6 milhões, alta de 29,4% em comparação com igual período de 2019.
De acordo com a empresa, o lucro foi positivamente impactado em função do crescimento do Ebit (lucro antes de juros e impostos) das operações continuadas, que subiu 35,5% entre os meses de julho e agosto de 2020, para R$ 363,7 milhões, em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a administração da empresa, o crescimento do Ebitda contribuiu para o aumento do fluxo de caixa operacional, que atingiu R$ 465,1 milhões nos três meses encerrados em setembro.
A receita líquida da Hypera alcançou R$1,088 bilhão, com uma alta de 7,9% no terceiro trimestre, impulsionada pelo crescimento do sell-out devido à melhora da demanda no varejo farmacêutico brasileiro com a maior flexibilização das regras de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).