A compra da Bio Brands e da Bio Scientific pela Hypera (HYPE3) recebeu o aval da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
As empresas adquiridas pela Hypera atuam no ramo de estética. A principal atividade da Bio Brands é a gestão de marcas e franquias, ao passo que a Bio Scientific atua na fabricação de produtos cosméticos.
Na avaliação do Cade, essa operação não cria “preocupações concorrenciais nestes segmentos”, uma vez que a participação das empresas nesse mercado não atinge 20% do total.
Recentemente, a Hypera também divulgou seus números no segundo trimestre desse ano. A farmacêutica apurou um lucro líquido de R$ 470,6 milhões no período, o que representa um avanço de 18,7% ante o mesmo trimestre em 2020.
Já o lucro líquido das operações ajustadas da companhia no segundo trimestre somou R$ 479,4 milhões, um salto de 20,1% na comparação ano a ano.
Entre abril e junho deste ano, a receita líquida da farmacêutica cresceu 43,5% ante o mesmo período do ano passado e totalizou R$ 1,507 bilhão.
O resultado foi atribuído à contribuição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda e da família Buscopan e ao crescimento orgânico de 23,3% do sell-out.
Contudo, quando excluída a contribuição do portfólio de medicamentos adquiridos da Takeda e da família Buscopan, o crescimento da receita líquida alcança 10%, na mesma base comparativa.
Por sua vez, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas somou R$ 591,9 milhões no primeiro trimestre do ano, sendo 39,3% superior ao mesmo período do ano passado.
Em relação às despesas com vendas, o documento aponta que representaram 10,1% da receita líquida do trimestre finalizado em junho, chagando a R$ 151,7 milhões. Foi uma queda de 3,3 pontos percentuais quando comparada ao segundo trimestre do ano passado.
Cotação da Hypera
Nesta quarta-feira (11), a ação da Hypera (HYPE3) fechou em alta de 0,74%, valendo R$ 36,64.