Hypera (HYPE3) mostra ‘lucro estável’ com R$ 470 milhões no 3T22
A Hypera (HYPE3) reportou lucro líquido de R$ 469,7 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), conforme resultado financeiro divulgado no fim desta quinta-feira (27).
Assim o balanço da Hypera mostra um lucro 1,1% maior do que a reportada na mesma etapa de 2021. O resultado veio 6,6% acima dos R$ 440,95 milhões previstos pelo consenso Refinitiv.
O lucro bruto da Hypera no 3T22 foi de R$ 1,294 bilhão, um aumento de 23,8% na comparação com igual etapa de 2021. A margem bruta foi de 63,5% no 3T22, baixa de 0,4 p.p. frente a margem do 3T21.
A receita líquida da Hypera no 3T22 somou R$ 2,035 bilhões, 24,7% a mais se comparado com igual período do ano anterior.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) das operações continuadas da empresa fechou o trimestre em R$ 723,6 milhões, alta de 27% em relação ao 3T21.
A margem Ebitda ajustada foi de 35,5% no trimestre, alta de 0,6 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 3T21.
O resultado financeiro líquido da Hypera foi negativo em R$ 241,9 milhões no terceiro trimestre de 2022. Em igual período no ano anterior a empresa registrou perdas financeiras de R$ 75,8 milhões.
A administração da companhia, no documento do balanço, justifica o resultado pelo crescimento de 17,3% do sell-out orgânico, em linha com o crescimento apresentado pelo varejo farmacêutico, e pelo crescimento registrado no Mercado Institucional.
Despesas e alavancagem da Hypera
Os gastos da empresa no trimestre – incluindo despesas com vendas, gerais e administrativas – foram de R$ 259,3 milhões, sendo cerca de 35% maiores do que igual período em 2021.
Já os investimentos totais em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), incluindo o montante capitalizado como ativo intangível, chegaram a um montante de R$ 462,8 milhões nos últimos 12 meses, sendo 25,5% maiores do que igual etapa de 2021.
A empresa fechou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 6,667 bilhões.
Com esses números, a alavancagem financeira da Hypera – razão entre a dívida líquida e o Ebitda das operações continuadas – ficou em 2,5x ao fim do trimestre.
