Sem aplicativos do Google, Huawei investe em desenvolvedores de softwares

Com as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos, a líder em 5G, Huawei, procura urgentemente desenvolvedores de softwares para suas plataformas de computação.

A Huawei está investindo US$ 1,5 bilhão para recrutar desenvolvedores para seus novos celulares que deverão ser lançados nesta semana. Os smartphones, devido as sanções, não terão acesso aos aplicativos do Google.

Como proposta, a empresa chinesa oferece vender sua tecnologia 5G para companhias estrangeiras. Esta iniciativa tem como objetivo “abrandar os temores das pessoas quanto à segurança”, disse o CEO Ken Hu, na última quarta-feira (18).

Hu informou que a Huawei vai gastar US$ 1,5 bilhão para ampliar de 1,3 milhão para 5 milhões os parceiros que trabalham no programa de desenvolvimento de aplicativos “Fertile Soil”.

Smartphone da Huawei não terá aplicativos do Google

A gigante chinesa de tecnologia Huawei deve lançar um novo smartphone top de linha ainda neste ano. A empresa, porém, não poderá contar com aplicativos do Google e também com o sistema Android. Isso porque os Estados Unidos impôs restrições aos produtos da empresa da China.

A expectativa é que a Huawei lance os celulares da nova linha, denominada Mate 30, em setembro. O lançamento deve acontecer em um evento que será realizado na Alemanha.

Confira Também: Huawei: EUA está coagindo funcionários da empresa a vazar informações

Esta linha de smartphones da empresa chinesa será a primeira a ser lançada desde a imposição de restrições de Donald Trump sobre a gigante chinesa. Em maio deste ano, os EUA colocaram a Huawei na lista negra do país. Dessa forma, a chinesa estava proibida de fazer negócios com empresas norte-americanas.

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A sanção foi imposta porque o governo de Trump suspeitou que a empresa estava utilizando sua tecnologia a favor da China para espionar os país.

No entanto, o impedimento ainda não está vigorando. Isso porque os EUA voltaram atrás por duas vezes para permitir que a Huawei pudesse fazer negócios com empresas americanas. a

Poliana Santos

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