Apesar de estar classificada na lista negra dos Estados Unidos, a Huawei informou nesta quarta-feira (16) que sua receita do terceiro trimestre teve alta de 27%.
Em meados de agosto, a Huawei salientou que as restrições dos EUA a prejudicariam menos do que se esperava. No entanto, a chinesa acredita que ainda haverá uma redução de US$ 10 bilhões de dólares na receita deste ano.
De acordo com a agência de notícias “Reuters”, esse aumento da receita representa US$ 23,28 bilhões (R$ 97 bilhões) comparado com declarações anteriores.
A Huawei não detalhou os resultados obtidos no terceiro trimestre do ano. Entretanto, informou apenas que nos primeiros nove meses do ano as receitas acumuladas atingiram US$ 78 bilhões, aumento correspondente a 24,4%, em comparação com 2018.
EUA x Huawei
O presidente americano classificou no dia 15 de maio a Huawei em sua lista negra. Desse modo a empresa chinesa não poderia mais comprar tecnologia americana sem a permissão do governo. De acordo com Donald Trump, a medida foi imposta por conta do envolvimento da companhia em atividades contrária à segurança nacional.
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Com as sanções impostas pelo governo americano, a Huawei não tem mais acesso aos aplicativos do Google. Dessa forma, urgentemente, a empresa tem investido cerca de US$ 1,5 bi em novos desenvolvedores de softwares para seu novos smartphones.
No entanto, apesar de não possuir acesso ao Google, e as tarifas impostas como consequência da guerra comercial, a chinesa sai à frente da norte-americana no mercado chinês.
A Apple deixou de ser uma das marcas preferidas do público da China. A disputa comercial fez a companhia norte-americana despencar da 11ª posição para o 24º lugar dentre as 50 principais marcas do mercado chinês, segundo a consultoria Prophet.
A queda da empresa norte-americana se torna mais significativa quando viu a sua concorrente, especialmente no mercado asiático, a gigante Huawei, subir da 4ª para a 2ª posição, se tornando a sétima empresa a ocupar o top 10 do estudo.