Huawei tornará público os processos contra sanções dos Estados Unidos

A Huawei tornará público os processos judiciais que está movendo contra o governo dos Estados Unidos, nesta terça-feira (28).

A ação da Huawei vem como uma espécie de contra-ataque ao governo norte-americano e suas sanções impostas. A chinesa foi colocada em uma lista de companhias indesejáveis do presidente Donald Trump.

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Em abril, a fabricante havia informado que apresentou uma ação legal no Texas contra o governo estadunidense por conta da proibição das agências federais de comprar equipamentos e serviços do grupo.

Além disso, os Estados Unidos também proibiram a Huawei de participar da instalação da quinta geração de internet móvel (5G) no país. De acordo com os norte-americanos, a China poderá utilizar os equipamentos da empresa para espionagem.

Saiba mais: Trump atinge Huawei; China critica e diz que vai proteger suas empresas

EUA ataca Huawei

Em mais um capítulo da guerra comercial entre Estados Unidos e China, Donald Trump golpeou a gigante chinesa Huawei. O presidente americano decidiu neste mês que a empresa não pode comprar tecnologia americana sem permissão do governo.

A medida de Trump atinge a companhia que depende de componentes dos Estados Unidos em sua cadeia de produção. Além disso, Trump também incluiu a Huawei em sua “lista negra”. Assim, o magnata assinou um decreto que proíbe empresas americanas de comprarem equipamentos de telecomunicações feitos por companhias consideradas como “risco à segurança nacional”.

Desse modo, unidades de segurança dos EUA argumentaram que a Huawei e a ZTE são um risco à segurança nacional. Isso porque as empresas seriam “obrigadas a cumprir ordens do Partido Comunista”.

Por conta da medida do governo americano contra a chinesa, o Google rompeu o fornecimento do sistema Android para os smartphones da chinesa. Além disso, a Microsoft retirou os notebooks da empresa da sua loja virtual.

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Em contrapartida, caso os chineses siga os passos dos rivais norte-americanos, não será só a Huawei que sairá perdendo, já que empresas americanas que dependem de componentes vindos da China ou que vendem no mercado chinês podem ser afetadas

Renan Bandeira

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