EUA permitirá vendas à Huawei desde que não apresente ameaça à segurança nacional

O Departamento do Comércio dos Estados Unidos afirmou que permitirá empresas americanas de fazerem negócios com a Huawei desde que a empresa chinesa não apresente ameaça à segurança nacional.

“Para implementar a diretriz da cúpula do G20 do presidente há duas semanas, o Commerce emitirá licenças onde não há ameaça à segurança nacional dos EUA”, disse o secretário Wilbur Ross sobre a Huawei.

No mês passado, o presidente americano Donald Trump, como maneira de reativar negociações com a China, afirmou que empresas americanas teriam permissão para vender para a líder em 5G.

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Huawei e EUA

No dia 15 de maio, o presidente americano declarou a proibição de compra de tecnologia americana sem a permissão do governo. Além disso, Trump classificou a empresa em sua “lista negra”. Conforme o presidente, essa medida foi imposta pois a Huawei estava envolvida em atividades contrárias à segurança nacional.

No entanto, no dia 20 do mesmo mês, o Departamento de Comércio dos EUA garantiu licença temporária, com validade até agosto deste ano, para que a empresa possa fazer atualização de sistemas e de aparelhos.

No dia 28, a empresa chinesa disse que tornaria público os processo judiciais contra o governo dos EUA. Essa medida tinha como objetivo contra-atacar o governo norte-americano e suas sanções impostas.

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A empresa chinesa decidiu um dia após a declaração processar os EUA. A Huawei pediu à Justiça americana que declarasse inconstitucional a proibição da compra de produtos americanos.

Em resposta ao processo o secretário de Estado dos Estados Unidos disse que a líder em 5G é “instrumento do governo chinês”. Além de, acusar que o país e empresa trabalham em conjunto. “Eles estão profundamente conectados. É algo que é difícil os norte-americanos entenderem”.

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A disputa entre a empresa chinesa e o país norte-americano reflete a guerra comercial entre os EUA e a China. A medida que a guerra tem se acalmado, após a cúpula do G20, onde os dois presidentes se encontraram, os EUA foram sendo mais brandos com a Huawei.

Poliana Santos

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