HSBC anuncia saída de John Flint do cargo de CEO da instituição
O CEO do HSBC, John Flint, está deixando a direção da instituição após 18 meses no cargo. O anúncio foi feito ao fim da noite do último domingo (4). Além de Flint, o banco pretende despedir mais 4000 empregados.
De acordo com o banco, o ex-diretor do HSBC foi demitido por meio de um acordo mútuo com o conselho da instituição financeira. Além disso, o banco salientou que essa mudança é essencial para compreender “o ambiente global cada vez mais complexo e cheio de desafios” que a instituição enfrenta.
O presidente do Conselho de Administração do banco, Mark Tucker, afirmou que uma mudança precisava ser feita para alavancar o desempenho do HSBC.
De acordo com fonte próximas aos negócios internos do banco, a saída de Flint pode ter sido motivado por uma falta de alinhamento entre o CEO e o presidente da instituição.
O HSBC afirmou que está a procura de um substituto para a vaga de Flint. Para isso, o banco está considerando funcionários e pessoas de fora para o cargo. Entretanto, enquanto o banco não decide um novo CEO, Noel Quinn, diretor comercial global do HSBC, exercerá a função.
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Obstáculos enfrentados pelo HSBC
Reduções de taxas de juros e incertezas geopolíticas são alguns dos obstáculos que o banco enfrenta neste ano. No ano passado, o banco obteve 90% de seus lucros no mercado asiático. Atualmente, a China está em uma confronto comercial com os Estados Unidos, o que prejudica , além da economia global, o banco. Além disso, em Hong Kong há uma agitação política em prol da democracia.
Tucker afirmou que está confiante nos negócios do banco na China e disse estar “ansioso para continuar apoiando o crescimento econômico chinês”.
O HSBC registrou um lucro de US$ 4,4 bilhões, ante US$ 4,1 bilhões no mesmo período do ano passado. O banco anunciou que tem planos para recomprar papéis, no valor de US$ 1 bilhão.