Hopi Hari tenta acordo com BNDES a fim de evitar leilão de bens
O parque de diversões Hopi Hari informou que está tentando um acordo com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para evitar um possível leilão de terreno e bens.
O BNDES cobra do Hopi Hari uma dívida de R$ 229,4 milhões e nega que esteja negociando com o empreendimento. Em nota, o banco de desenvolvimento informa que entre novembro e dezembro apresentou duas petições à Justiça Federal. No pedido, o BNDES pede o leilão de bens do parque, como terreno, benfeitorias e equipamentos. “O acordo anterior não foi cumprido e a devedora é executada na Justiça Federal”, informou.
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Recuperação do Hopi Hari
Apesar das dívidas, o parque tenta se recuperar da crise financeira que o abateu. Segundo a assessoria do empreendimento, o Hopi Hari planeja reativar o brinquedo “La Tour Eiffel” até agosto. A atração está fechada desde a morte de uma adolescente de 14 anos, ocorrida em fevereiro de 2012.
“Estamos trabalhando para o retorno da La Tour Eiffel nos próximos seis meses, dependendo apenas dos prazos de entrega de alguns componentes da Suíça”, informa texto.
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De acordo com o Hopi Hari, um engenheiro da empresa responsável pela fabricação do brinquedo esteve presente no parque entre segunda e sexta-feira(15) e “elogiou o excelente estado de conservação e manutenção das atrações […], sobretudo da La Tour Eiffel“.
Além disso, o parque de diversões salientou que limita o número em 10 mil visitantes por dia, embora possa receber 26 mil visitantes. O objetivo é diminuir o número de pessoas nas filas das atrações, oferecendo assim “a melhor experiência aos visitantes”. “Estamos com 98% das atrações em operação […] apenas La Tour Eiffel ainda não foi reinaugurada, mas seu processo de reativação já foi iniciado”, informa a nota.
Recuperação Judicial
Em abril de 2018, o juiz Fábio Marcelo Holanda, da 1ª Vara de Vinhedo, de São Paulo aprovou a recuperação judicial do parque. Dessa forma, o Hopi Hari se comprometeu a pagar fornecedores, prestadores de serviços, funcionários e ex-funcionários. Porém, excluiu os quatro maiores credores, entre eles o BNDES.
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