O Governo de São Paulo decidiu pelo fim do home office (ou trabalho remoto) do serviço público estadual, após mais de um ano da modalidade em decorrência da pandemia, projetando um retorno presencial gradual da administração.
Segundo a decisão do governo de São Paulo, voltam do home office todos os funcionários, com exceção daqueles que integrarem algum grupo de risco e ainda não tiverem sido imunizados.
Apesar da divulgação recente, na noite de terça-feira (13), as secretarias da administração pública de São Paulo foram informadas já na última quarta (7) pela Coordenadoria de Recursos Humanos.
Assim, com a informação, cada órgão deve definir como e quando será o retorno do home office. Um dos ajustes em decorrência da medida é que os servidores que usam transporte público terão 30 minutos de tolerância de atraso na entrada e na saída, evitando aglomerações e pico no trânsito.
Atualmente alguns departamentos já organizam a volta, como a Secretaria de Justiça e Cidadania, que retorna à modalidade presencial nesta quarta-feira (14).
A Secretaria de Educação já havia decidido pelo retorno na última quinta (8), levando em conta o avanço da vacinação entre os profissionais da educação básica – que tem cerca de 800 mil com a imunização em andamento e 280 mil, já finalizada.
Governo de São Paulo projeta retorno após aceleração da vacinação
Com aceleração do calendário ocorrendo de forma recorrente, a imunização tem sido a principal pauta do governo de São Paulo nos últimos meses – a última previsão é de que adolescentes de 12 a 17 anos seja vacinados a partir do dia 23 de agosto.
Até então, segundo os dados do vacinômetro de São Paulo, são 21,4 milhões de paulistas vacinados com a primeira dose, além de 6,3 milhões totalmente imunizados, totalizando 28,6 milhões de doses aplicadas. A população do estado inteiro, contudo, se aproxima dos 45 milhões.
A medida do governador João Doria de abandonar o home office na administração pública do Governo de São Paulo, assim, é ancorada na aceleração da imunização.