Hidrovias do Brasil (HBSA3) precifica títulos de divida no valor de US$ 500 milhões
A Hidrovias do Brasil S.A. (HBSA3) anunciou na noite desta quarta-feira (3) que precificou, através de sua subsidiária Hidrovias International Finance, títulos de dívida no valor total de US$ 500 milhões, remunerados à taxa de 4,950% ao ano e com vencimento em fevereiro de 2031.
A justificativa para a movimentação é que a companhia utilizará os recursos captados para recomprar, de forma antecipada, notas de emissão com taxa 5,950% ao ano e vincendas em 2025.
Segundo a Hidrovias do Brasil, sua subsidiária, até nesta terça-feira (2), havia conseguido recomprar 74% desses títulos de dívida, representando um valor de US$ 425,8 mil. A tender offer, prazo para que os detentores dos papéis aceitem a oferta, entretanto, ainda está em andamento e vai até o dia 17 de fevereiro.
A Hidrovias do Brasil ressalta que o preço das suas notes não é, necessariamente, o preço de negociação que os títulos terão após a conclusão da emissão.
A oferta não será registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sendo negociada apenas no exterior.
Hidrovias do Brasil já havia anunciado recompra de títulos de emissão no exterior
No dia 21 de janeiro, a Hidrovias do Brasil havia anunciado que faria a recompra de seus títulos de dívida emitidos no exterior. A companhia ofereceu aos detentores dos papéis US$ 1.011,25 por cada US$ 1.000 das principais notas ofertadas.
Ainda segundo a empresa, os titulares que ofertarem de forma válida seus títulos serão elegíveis para a “consideração integral, incluindo pagamento antecipado pelas notas, recebendo o total de US$ 1.061,25 para cada US$ 1000”, com adicionais de juros acumulados.
Na hipótese de encerramento da tender offer, os títulos ofertados que não tiverem sido aceitos para compra nos termos da operação serão prontamente devolvidos aos seus titulares.
A Hidrovias do Brasil pontou ainda que a conclusão da oferta estava sujeita a determinadas condições do mercado, como o sucesso em conseguir “um novo financiamento em termos e condições satisfatórios”, o que aconteceu agora.