O banco Goldman Sachs revisou o preço-alvo da Hering (HGTX3) de R$ 13,20 para R$ 13,90, mas manteve a recomendação de venda para o papel da empresa.
Segundo o Goldman Sachs, a empresa teve sucesso na recuperação do canal multimarcas, graças aos esforços da diretoria em melhorar a cobertura comercial, a experiência nas lojas e políticas comerciais.
Além disso, a instituição financeira disse que ocorreram melhoras seguenciais na marca Hering e em sua produtividade média. Ademais, ganhos de margem e a expansão de área, incluindo potenciais novos formatos de loja, foram citados como pontos positivos.
Em relatório divulgado hoje, o banco disse que atualizou o valuation da Hering de preço/lucro de 10,7 vezes para 11 vezes. Além disso, o banco estimou custo médio ponderado de capital (WACC) de 11,9%, abaixo dos 12% previstos anteriormente.
Hoje, a ação da empresa cai 0,11%, a R$ 18,15.
Hering manteve meta de abertura de lojas
Na semana passada, a Hering informou que segue com seu plano de abertura de 130 lojas no Brasil neste ano. Diante da meta, 97 unidades já foram abertas, enquanto outras 21 unidades já estão com projeto aprovado e 12 em negociação.
Este número de aberturas inclui conversão de lojas multimarcas em lojas da Hering e abertura de novas unidades. O plano inclui a negociação com shopping centers com o intuito de realizar a conversão de cinco a dez lojas da marca em mega lojas. Desse total, quatro já foram aprovadas para o último trimestre deste ano.
Além disso, o projeto prevê a abertura de duas lojas do novo conceito da Dzarm, mais digital e voltado à experiência do cliente com a marca, e um novo outlet.
Chama atenção o fato de que a varejista apresentou lucro líquido de R$ 155,504 milhões referente ao terceiro trimestre deste ano, um salto de 142,5% ante mesmo período de 2019.
Em contrapartida, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Hering no terceiro trimestre chegou a R$ 16,7 milhões, com um recuo de 78,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.