Havan decide suspender abertura de capital na B3
A Havan desistiu de sua oferta pública inicial de ações (IPO) na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). A rede varejista tinha como intuito fazer sua estreia avaliada em cerca de R$ 70 bilhões. O mercado, entretanto, diminuiu esta avaliação e ficou disposto a pagar entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões. As informações são da “Exame”.
Mais cedo, nesta terça-feira (6), a agência “Bloomberg” informou que a Havan não precisaria de dinheiro imediatamente e poderia esperar até que as condições de mercado melhorassem para realizar sua oferta de ações. O acionista controlador e sócio fundador da Havan, Luciano Hang, ainda de acordo com a agência de notícias, teria sido aconselhado pelos assessores financeiros a adiar a oferta pública inicial de ações (IPO, sigla em inglês) da empresa. Segundo os assessores, essa medida foi tomada por conta do momento conturbado do mercado.
A oferta inicial de ações da Havan, que foi protocolada em agosto na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tinha como coordenadores as seguintes instituições:
- Banco Itaú BBA S.A. (Coordenador Líder);
- XP Investimentos Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A;
- Banco BTG Pactual S.A.;
- Banco Morgan Stanley S.A.;
- Bank of America Merrill Lynch Banco Múltiplo S.A.;
- Banco Bradesco BBI S.A.;
- Banco Safra;
- Banco Santander S.A
Fontes próximas a operação chegaram a dizer que a empresa entraria na bolsa com valor de mercado estipulado em R$ 100 bilhões. A companhia tinha como objetivo utilizar os recursos líquidos obtidos através da oferta primária (considerando as ações adicionais e ações suplementares) em investimentos na expansão de lojas e do centro de distribuição, além da abertura de novas lojas e incremento do suporte do crescimento orgânico. Ademais, a Havan iria realizar aportes na área de tecnologia e reforçar o capital de giro.
Procurada pelo Suno Notícias, a Havan não se manifestou sobre o assunto até o momento da publicação desta matéria.