A Havan, do empresário Luciano Hang, informou nesta quinta-feira (8) que concluiu mais uma emissão de debêntures. A varejista levantou R$ 300 milhões com a operação coordenada pelo Santander (SANB11).
Segundo a Havan, os papéis de crédito privado terão prazo de cinco anos, sendo remunerados pela taxa DI mais 2,25%. No início desta semana, a companhia havia concluído outra emissão de debêntures. Ficou estabelecido na operação liderada pelo Bradesco BBI que os papéis vencerão em três anos e serão remunerados pela taxa DI mais 2,35%.
Antes, em agosto, a companhia também realizou uma operação de captação de recursos, levantando R$ 1,5 bilhão. Naquela ocasião, a emissão das debêntures foi liderada pelo Itaú BBA, com vencimento em 2025. A remuneração ficou em taxa DI mais 2,25%
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Havan desiste de IPO
Na última terça-feira (6), a Havan desistiu de sua oferta pública inicial de ações (IPO) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). A rede varejista gostaria de realizar sua estreia avaliada em cerca de R$ 70 bilhões. Os investidores, todavia, diminuíram esta avaliação e mostraram-se dispostos a pagar entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões.
Fontes próximas a operação chegaram a dizer que a empresa entraria na Bolsa com valor de mercado estipulado em R$ 100 bilhões.
Luciano Hang, acionista controlador da varejista, teria sido aconselhado pelos assessores financeiros a adiar o IPO da empresa. Segundo os assessores, essa medida foi tomada por conta do momento conturbado do mercado, uma vez que a companhia não precisaria dos recursos agora, podendo esperar alguma estabilização do mercado.
A companhia tinha como objetivo utilizar os recursos líquidos obtidos através da oferta primária em investimentos na expansão de lojas e do centro de distribuição, além da abertura de novas lojas e incremento do suporte do crescimento orgânico. A Havan também investiria na área de tecnologia e reforçar o capital de giro.
