O ETF Hashdex Nasdaq Cryto Index (HASH11), primeiro fundo de índice de criptomoedas a ser negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), fechou em alta de 12,93%, a R$ 53,10, na estreia nesta segunda-feira (26).
O HASH11 replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), composto por seis criptomoedas. São elas:
- Bitcoin;
- Ethereum;
- Stellar;
- Litecoin;
- Bitcoin Cash;
- Chainlink.
“O ETF oferece a praticidade de investir em uma carteira diversificada de ativos com apenas uma transação. Ou seja, o investidor não precisa se preocupar em ter que comprar ou vender ativos para replicar os resultados do índice de referência”, afirmou o diretor de relacionamento com clientes da B3 (B3SA3), Rogério Santana.
O HASH11 é o primeiro fundo da gestora Hashdex, fintech especializada na gestão de ativos, negociado na bolsa brasileira. A cota foi precificada, inicialmente, a R$ 47,02. A taxa de ingresso foi de R$ 2,98.
CVM aprova a negociação do HASH11
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou em março deste ano a negociação do HASH11 no Brasil. Mas ele não deve ser o único.
Seguindo os passos da Hashdex, outras gestoras anunciaram movimentações no sentido de disponibilizar investimentos em criptomoedas através de fundos a investidores brasileiros.
O ETF QBTC11, gerido pela QR Asset Management, também deve estrear, em breve, na Bolsa. O ativo vai replicar o preço médio do bitcoin das principais corretoras reguladas da criptomoeda.
Além disso, há cerca de uma semana, no dia 19 de abril, a XP Investimentos e o BNY Mellon anunciaram a criação do Trend Bitcoin, fundo de investimento multimercado que será gerido pela corretora brasileira e administrado pelo banco americano. Diferentemente do HASH11 e do QBTC11, porém, o fundo da XP será um fundo de fundos e comprará participação em outros ativos do tipo.