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Hapvida (HAPV3) precifica follow-on a R$ 15,00 por ação e movimenta R$ 2,7 bi com oferta

Oncoclínicas

Oncoclínicas (ONCO3). Foto: Pixabay

A Hapvida (HAPV3) precificou na última terça-feira (20) a oferta subsequente de ações (follow-on) com esforços restritos a R$ 15,00 por papel. A operação movimentou R$ 2,7 bilhões.

O preço representa um desconto de 1,83% em relação ao fechamento das ações ordinárias da Hapvida no dia anterior, de R$ 15,28.

Segundo fato relevante divulgado hoje pela companhia, recursos líquidos serão destinados para:

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Foram colocadas 135.000.000 novas ações, considerando as da oferta primária; e mais 45.000.000 papéis da oferta secundária. Com isso, o capital social empresa passou a ser de R$ 7,85 bilhões, dividido em 3.849.929.530 ações.

O follow-on foi coordenado por BTG Pactual (BPAC11), Bank of America, Itaú BBA, XP, Credit Suisse e Citigroup.

Hapvida mostra desafios do crescimento por aquisições

A Hapvida publicou seus resultados do quarto trimestre de 2020 no mês passado, com a companhia apurando um lucro líquido de R$ 94,3 milhões, queda de 55,2% ao registrado em 2019. O aumento de custos se sobrepôs ao crescimento inorgânico.

Entre outubro e dezembro, a empresa atingiu uma receita líquida de R$ 2,2 bilhões, desacelerando do crescimento de 62% no terceiro trimestre para 27,3% na base anual.

O resultado foi impulsionado justamente pela expansão orgânica. A empresa apresentou uma alta de 6,6% no número de beneficiários de planos de saúde, chegando a 3,74 milhões. Já o número de beneficiários de planos odontológicos atingiu 2,92 milhões, um aumento de 4% em relação ao quarto trimestre de 2019.

Apesar dos resultados fracos e da tendência de continuidade no curto prazo, o BTG se diz otimista em relação ao papel.

“Em nossa opinião, a empresa parece determinada a continuar fazendo seu dever de casa, reforçando sua rede de fornecedores e aprimorando sua vantagem competitiva no mercado brasileiro de HC”, comentou o banco de investimento sobre a Hapvida.

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